O PiG e a classe média idiotizada piram!
Por Camilla Veras
Mota | Valor
SÃO PAULO - O
Bolsa Família tem um dos menores custos entre os chamados programas de
transferências sociais, mas é o que tem o maior efeito multiplicador sobre a
economia, de acordo com dados apresentados nesta terça-feira, 15, pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), durante balanço dos dez anos
da iniciativa.
Para o ministro da
Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e presidente do Ipea, Marcelo Neri,
um dos principais atributos do programa é seu bom custo-benefício. Os gastos
com o Bolsa Família representam apenas 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), mas
cada R$ 1 gasto com o programa “gira” R$ 2,4 no consumo das famílias e adiciona
R$ 1,78 no PIB.
Para efeito de
comparação, em outro programa de transferência, o Benefício de Prestação
Continuada (BPC) é gasto 0,6% do PIB, com geração de R$ 1,54 em consumo e R$
1,19 no PIB. O seguro-desemprego, cujos gastos alcançam também 0,6% do PIB,
rende R$ 1,34 em consumo e R$ 1,09 no PIB.
Pró-pobre
“Isso ocorre porque o
programa é pró-pobre, e os pobres costumam gastar maior percentual da renda
familiar mensal do que outras faixas da população”, afirmou Neri.
De acordo com os
dados do Ipea, o Bolsa Família reduziu a extrema pobreza em 28% entre 2002 e
2012. Caso o programa não existisse, o percentual da população vivendo com
renda mensal inferior a R$ 70 seria de 4,9%, ante atuais 3,6%, dado calculado
com base nos dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad).
Entre 2002 e 2012, o
Bolsa Família respondeu, de forma relativa, por 12,2% da queda na concentração
de renda medida pelo índice de Gini. Nesse período, a renda real média entre os
10% mais pobres no país avançou 120%, contra 26% entre os 10% mais ricos.
Ainda segundo os dados
mostrados pelo Ipea, cada real fiscal gasto pelo programa gera um benefício
social 5,2 vezes maior.
O impacto do
Benefício de Prestação Continuada (BPC), que foca idosos e pessoas com
deficiência, é de 2,7, e, da Previdência, 1,07. “Para quem, como eu, tem
preocupações com o lado fiscal, o Bolsa Família é um bom programa, porque faz
muito gastando pouco”, disse Neri.
O efeito
macroeconômico, segundo o ministro, é o maior entre todos os meios de
transferência social praticados, hoje, no Brasil, como seguro-desemprego e
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), entre outros.
Neri frisou, ainda,
que o valor gasto em percentual do PIB com o programa é bastante inferior ao
despendido por países da Europa e pelos Estados Unidos — este último, de acordo
com o Ipea, transferiu 2% do PIB no ano passado (US$ 315 bilhões) para
programas chamados “focalizados”.
A ministra Tereza
Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), completou dizendo
que ainda há espaço para ampliar o programa e deu como exemplo de inciativas
recentes nesse sentido o Brasil Carinhoso, que beneficia crianças de zero a
seis anos e cujos efeitos não foram aferidos pela pesquisa, que se deteve em
dados colhidos até setembro do ano passado.
(Camilla Veras Mota |
Valor)
http://www.valor.com.br/brasil/3305466/ipea-cada-r-1-gasto-com-bolsa-familia-adiciona-r-178-ao-pib#ixzz2huhYuGDp
2 comentários:
UMA MENTIRA DO TAMANHO DA SUA ESTUPIDEZ
A classe média idiotizada é composta por pessoas como o senhor que vivem como um marajá tem a boca cheia de maldades w cospe vermes
Tira teu CU da reta, rameira vagaba!
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