Bancada
do partido na Câmara irá protocolar ação junto ao Conselho Nacional do
Ministério Público contra o procurador da República, responsável pelo caso
Alstom em São Paulo; ao não investigar acusados de intermediar pagamentos de
propina ligados ao PSDB, ele "descumpriu os princípios constitucionais e
deveres funcionais", afirma o deputado Renato Simões (PT-SP), autor da
iniciativa; ele levará a ação com o líder da bancada, José Guimarães, e mais
dois deputados na próxima segunda-feira; Rodrigo de Grandis alegou "falha
administrativa" por não ter feito apurações a pedido de autoridades suíças
Desconfiada da justificativa apresentada pelo procurador Rodrigo de Grandis
para não investigar acusados de envolvimento no caso Alstom ligados ao PSDB, em
São Paulo, a bancada do PT na Câmara dos Deputados irá protocolar representação
junto ao Conselho Nacional do Ministério Público na próxima segunda-feira 4. A
ação deverá ser encaminhada pelo líder do partido na Casa, José Guimarães (CE),
e os deputados Renato Simões (PT-SP), Ricardo Berzoini (PT-SP) e Edson Santos
(PT-RJ).
"Pelo
que apontam os noticiários e as evidências, De Grandis descumpriu os princípios
constitucionais e deveres funcionais ao deixar de encaminhar investigação sobre
práticas de corrupção de agentes públicos ligados ao governo de São
Paulo", afirma Renato Simões, autor da iniciativa. A representação dos
parlamentares não foi protocolada nesta semana por conta do feriado no Poder
Judiciário da capital federal, que não funciona na quinta-feira 31 e
sexta-feira 1º.
O
membro do MPF-SP é suspeito de ter causado atraso nas investigações contra
suspeitos de ter pagado propina num esquema que envolve a multinacional
francesa em licitações da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e
Metrô paulista. Procuradores na Suíça pediram à Procuradoria da República de
São Paulo para que investigasse quatro suspeitos no caso, o que não foi feito.
Sem resposta do Brasil, as autoridades daquele país arquivaram então o caso
contra três acusados (leia mais aqui).
Em
sua justificativa para não ter dado andamento na investigação, Rodrigo de
Grandis afirmou que houve uma "falha administrativa". O pedido dos
suíços foi arquivado em uma pasta errada e esquecida no arquivo do órgão, de
acordo com ele. Os petistas consideram que a omissão do procurador paulista
desrespeitou a missão institucional do Ministério Público, impossibilitou o
avanço na apuração de crimes de corrupção e permitiu a impunidade dos
envolvidos.
No
documento, os deputados solicitam que o CNMP "apure se de fato aconteceu
as violações aos preceitos legais e funcionais que os indícios já apurados
apontam" e, "sendo verdadeiros os fatos, que promova a devida
aplicação de penalidade, de forma a fazer com que seja responsabilizado o
responsável pela omissão na investigação e apuração dos crimes de corrupção
perpetrados pelos agentes do Governo de São Paulo".Brasil-247
Um comentário:
O Brasil quebrou 3 vezes no Governo do FHC, por que será, seria por que tinham a chave do Cofre, a Privataria Bombando, os Procuradores Esquecidos e Engavetando investigação, PF aniquilada, etc....acreditem Deus é Brasileiro e o Papa Argentino.
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