A Petrobras de FHC nem sabia perfurar um poço.
A Petrobras e a Shell
pagarão R$ 9 bilhões em bônus de assinatura pela reserva de Libra, área de
petróleo que já pertenceu às duas companhias.
O valor considera a
participação das duas empresas no consórcio vencedor da primeira rodada do
pré-sal, que ocorreu nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro.
Limitações na
exploração do bloco BS-4, na Bacia de Santos, levaram a anglo-holandesa Shell,
a Petrobras (PETR4) e a norte-americana Chevron a devolver uma área onde nove
anos mais tarde, sob a camada de sal, foi descoberto o gigante prospecto de Libra,
afirmaram à agência de notícias Reuters fontes com conhecimento direto do
assunto.
O poço 1-SHELL-5-RJS,
fechado e abandonado, está dentro dos limites da área licitada pelo governo,
mostra relatório sobre Libra elaborado pela consultoria norte-americana IHS
Cera, que abriga o maior banco de dados de petróleo no mundo.
Sob operação da
Shell, o poço foi perfurado em 2001 muito próximo ao poço da Agência Nacional
do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), que, nove anos mais tarde,
descobriria Libra.
Primeiro leilão do
pré-sal teve o maior campo de petróleo
O governo separou
Libra, a maior descoberta já realizada no Brasil, com volume de óleo
recuperável entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris, para licitar na primeira
rodada do pré-sal, que estreou o regime de partilha da produção no país.
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