sexta-feira, 17 de outubro de 2008

POR ONDE ANDAVAM OS HIPÓCRITAS NO ANO DE 2002?

17/10/2008

Portal Terra 2002: Serra condena gays em troca de apoio evangélico

“Serra, amigo íntimo da primeira-dama Ruth Cardoso, ferrenha defensora da união civil entre pessoas do mesmo sexo, não vê nenhum problema em legalizar o casamento gay. “(Correio Braziliense 15/08/2002)

Sexta-feira, 11 de outubro de 2002

"Serra condena gays em troca de apoio evangélico - 08:31

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, fez uma barganha inusitada para ganhar o apoio dos evangélicos no segundo turno das eleições. O candidato se comprometeu a condenar a união civil entre homossexuais e a legalização do aborto, em troca do apoio da Assembléia de Deus.

A barganha ficou decidia em reunião entre Serra e os líderes da Assembléia de Deus, capitaneada pelo bispo Manoel Ferreira, candidato derrotado do PPB ao Senado pelo Rio e presidente vitalício das Assembléias de Deus no Brasil. Pelo acordo, Serra se comprometeu a não promulgar o projeto de lei de parceria civil entre pessoas do mesmo sexo, de autoria da ex-deputada e atual prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, do PT, caso a lei seja aprovada pelo Congresso.

Serra prometeu, ainda, rever a posição do governo Fernando Henrique Cardoso, a favor da cobrança de taxas sobre os templos evangélicos. O tributo consta de uma emenda constitucional de autoria do ex-deputado Eduardo Jorge (PT-SP). Hoje, os milhões faturados pelos evangélicos não pagam nenhum imposto.

No primeiro turno, a orientação para os fiéis da Assembléia de Deus era apoiar Anthony Garotinho, do PSB. Agora, a congregação preferiu apoiar a candidatura tucana por unanimidade, alegando maior compatibilidade com suas propostas, já que o PT sempre foi mais liberal em relação aos direitos dos homossexuais.

Ao final da reunião, Serra recitou o Pai Nosso evangélico, com final diferente da oração católica , de mãos dadas com os bispos Manoel e Samuel Ferreira (foto).

O bispo Manoel Ferreira arrematou: “Insistimos e Serra concordou em não apoiar o casamento civil entre homossexuais. Queremos acabar, ainda, com as restrições à instalação de novos templos nos centros urbanos”.
Comentários.
Por onde andavam esses jornalistas vagabundos, hipócritas e jabazeiros no ano de 2002?
ET. O Eduardo Jorge, referido na reportagem, hoje é afilhado político do DEMO.

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