quinta-feira, 5 de março de 2009

O TERROR DEFENDE ESTATIZAÇÃO GERAL E IRRESTRITA, ATÉ DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

05/03/2009
Lula defende estatização de bancos para resolver crédito

Em seminário voltado à discussão do desenvolvimento do país em tempos de crise, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira que os países mais diretamente envolvidos na turbulência internacional estatizem os bancos.


"Será que os países ricos vão continuar apenas colocando dinheiro com o intuito de salvar os bancos ou será que algum país terá coragem de, sem medo da palavra, estatizar os bancos, recuperá-los e fazer voltar o crédito?", disse Lula em discurso na abertura do evento.

O presidente deu a entender que, internamente, o combate aos efeitos da crise não será feito com arrocho nos gastos públicos. "Essa crise nós iremos vencer, diferentemente de outras, com investimento, ousadia e coragem", disse.

Ele ainda criticou que os trabalhadores paguem pela crise com redução se salários.

"Qualquer política econômica só será séria se for subordinada à produção, à criação de empregos e à distribuição de renda", afirmou.

O presidente também voltou a alertar para os riscos de um aumento do protecionismo decorrente do momento atual.

"Não podemos passar do vale-tudo financeiro, que jogou o planeta na situação atual, para um vale-tudo protecionista, que certamente (nos jogará) em uma crise ainda pior do que aquela que resultou na 2a Guerra Mundial", disse Lula.

Na segunda-feira, ele havia dito que o aumento das medidas protecionistas, comum em momentos de crise, levaria ao caos.

O presidente participou da abertura da primeira reunião de 2009 do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, órgão consultivo do governo federal. Durante o encontro, que vai até sexta-feira, é realizado o Seminário Internacional sobre Desenvolvimento, que discute os desafios do Brasil diante da crise, a regulação do sistema financeiro e o novo papel das instituições financeiras.

(Reportagem de Fernando Exman) .
Comentário.
O Terror defende estatização geral e irrestrita, inclusive, dos meios de comunicação. Não tem preço ver toda a sociedade brasileira sendo proprietária da Veja, das Organizações Globo.

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