Só podemos esperar isso de quem recebeu recursos da Fundação Ford para apoiar o regime militar.Esse entreguista safado, vendilhão do Brasil merece ser queimado em praça pública.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse à BBC que é um "perigo" transformar em "em um assunto político" a criação de uma comissão da verdade para apurar abusos durante o regime militar.
Em entrevista ao correspondente Gary Duffy na última sexta-feira, Fernando Henrique disse que a maneira como o governo Lula apresentou a proposta para a criação da Comissão criou "um obstáculo" para se saber o que ocorreu no período, ao causar "intranquilidade" entre os militares.
"Eu penso que a situação do Brasil não pode ser comparada com a situação da Argentina ou com o Chile (que criaram comissões para apurar abusos durante seus regimes militares)", disse.
"Este não é um assunto político no Brasil, mas uma questão de direitos humanos, o que para mim é importante, mas o perigo é transformar isso em um assunto político".
'Intraquilidade'
O ex-presidente se manifestou a favor da comissão, argumentando que "é sempre bom que um país tenha a possibilidade de saber o que ocorreu no passado", além de ser "um direito das famílias".
Entretanto, ele avalia que a forma como a questão foi apresentada no Programa Nacional de Direitos Humanos, no final do ano passado, dá entender que apenas os crimes cometidos pelos militares serão julgados, e não os crimes do "outro lado", ou seja, dos militantes que combatiam o regime.
"Isto dá a impressão de parcialidade, o que produz intranquilidade entre as Forças Armadas", disse.
Para Fernando Henrique, o governo Lula criou com o projeto "uma questão política desnecessária".
"Com isto, cria-se um obstáculo ao que é importante, que é saber a verdade sobre o que ocorreu no passado".
O ex-presidente também criticou o fato de o governo ter usado o Programa Nacional de Direitos Humanos como uma espécie de "guarda-chuva", que abrange questões que vão desde a reforma agrária até o aborto.
"Nós estamos perdendo a oportunidade de ter uma comissão mais sóbria para cuidar do passado, por ter se incluído questões diferentes no programa e por dar a impressão de que é uma provocação, e não apenas uma revisão da história".
Para FHC, é perigoso que Comissão da Verdade vire assunto político
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse à BBC que é um "perigo" transformar em "em um assunto político" a criação de uma comissão da verdade para apurar abusos durante o regime militar.
Em entrevista ao correspondente Gary Duffy na última sexta-feira, Fernando Henrique disse que a maneira como o governo Lula apresentou a proposta para a criação da Comissão criou "um obstáculo" para se saber o que ocorreu no período, ao causar "intranquilidade" entre os militares.
"Eu penso que a situação do Brasil não pode ser comparada com a situação da Argentina ou com o Chile (que criaram comissões para apurar abusos durante seus regimes militares)", disse.
"Este não é um assunto político no Brasil, mas uma questão de direitos humanos, o que para mim é importante, mas o perigo é transformar isso em um assunto político".
'Intraquilidade'
O ex-presidente se manifestou a favor da comissão, argumentando que "é sempre bom que um país tenha a possibilidade de saber o que ocorreu no passado", além de ser "um direito das famílias".
Entretanto, ele avalia que a forma como a questão foi apresentada no Programa Nacional de Direitos Humanos, no final do ano passado, dá entender que apenas os crimes cometidos pelos militares serão julgados, e não os crimes do "outro lado", ou seja, dos militantes que combatiam o regime.
"Isto dá a impressão de parcialidade, o que produz intranquilidade entre as Forças Armadas", disse.
Para Fernando Henrique, o governo Lula criou com o projeto "uma questão política desnecessária".
"Com isto, cria-se um obstáculo ao que é importante, que é saber a verdade sobre o que ocorreu no passado".
O ex-presidente também criticou o fato de o governo ter usado o Programa Nacional de Direitos Humanos como uma espécie de "guarda-chuva", que abrange questões que vão desde a reforma agrária até o aborto.
"Nós estamos perdendo a oportunidade de ter uma comissão mais sóbria para cuidar do passado, por ter se incluído questões diferentes no programa e por dar a impressão de que é uma provocação, e não apenas uma revisão da história".
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