Marcos Coimbra
Se Lula pudesse escolher seu Papai Noel como aquelas crianças que querem tudo (e do melhor), não faria uma lista mais completa do que aquela que ganhou. Foi o Natal de seus sonhos. Justo na hora em que ele mais precisava de um bom Natal.
Em parte, é uma questão de justiça. Como todo menino que se comporta bem durante o ano, que faz seus deveres, que ajuda o próximo, ele tem direito a seus presentes. Seria muito triste se ele procurasse sempre fazer suas obrigações com esmero e não ganhasse nada.
Em parte, recebe as coisas que desejava porque os outros se saíram pior. Comparado a seus pares, ele se sobressai, fez mais e mais bem-feito que eles. Na hora da distribuição dos presentes de fim de ano, merece uma recompensa maior.
O ano passado não começou bem. A crise internacional que engolfou a economia mundial a partir de agosto de 2008 fez com que entrássemos em janeiro com todos os indicadores apontando para o vermelho. No primeiro trimestre, confirmou-se que estávamos, tecnicamente, em recessão.
Não seria impossível enfrentar a eleição de 2010 com a economia parada ou, até, em ligeiro declínio. Lula tinha gordura mais que suficiente para queimar e sabia que o eleitorado não escolheria seu sucessor pensando exclusivamente com o bolso. Nunca foi assim que os brasileiros votaram e não seria esta a primeira vez. Aliás, quem supõe que os eleitores, em qualquer lugar do mundo, votam apenas considerando “a economia, estúpido!” conhece pouco de voto. São raras as eleições onde o aforismo vale e nada indica que a nossa será uma delas.
Da metade de 2009 para cá, no entanto, as coisas mudaram para melhor. As indicações são de que a economia estará em franca expansão em julho de 2010, quando começa a campanha. Com a renda e o emprego em ascensão, o clima de opinião pública não deverá ser nada desfavorável para o governo. Pelo contrário, parece que as pessoas chegarão à eleição satisfeitas com o presente e otimistas em relação ao futuro.
Assim, em vez da ameaça de uma retração econômica que poderia pôr lenha na caldeira das oposições, o primeiro presente que Lula ganhou no Natal foi a confirmação de que a economia brasileira passou sem grandes sofrimentos pela crise e saiu dela mais rápido que quase todas as outras. Hoje, preocupam mais os riscos do excesso do que os da falta de velocidade na recuperação.
Com isso, o quadro mais geral no qual Lula acreditava que aconteceria a eleição está sendo confirmado. Como seus demais elementos são internos e dependem de decisões do governo, a probabilidade de que o que ele queria dê certo aumentou.
Lula nunca escondeu seu projeto para a eleição presidencial de 2010. Pode-se acusá-lo de muitas coisas na condução de sua sucessão, menos de ter agido de forma dissimulada. Sempre que lhe foi perguntado, foi claro a respeito dos planos que tinha.
Ninguém sabe, talvez nem ele, o que veio antes e o que veio depois. Pode ser que ele tenha, primeiro, optado por Dilma, e, em razão disso, chegado ao plebiscito. Pode ser que o caminho tenha sido inverso: como ele queria o plebiscito, imaginou que Dilma era a candidata mais adequada.
É mais provável, contudo, que a origem da ideia de fazer da próxima eleição um plebiscito tenha sido a constatação da vantagem de Serra nas pesquisas. Vendo-a e conhecendo o governador de São Paulo, Lula e seus estrategistas devem ter chegado a duas conclusões. Em primeiro lugar, que ela inibiria possíveis movimentações dentro das oposições, desencorajando o lançamento de outras candidaturas de fora do PSDB. Ou seja, os números de Serra levariam a que só houvesse um nome do lado da oposição.
Em segundo lugar, que Serra seria o candidato. Com uma taxa de intenções de voto que passou dos 45% e que nunca ficou abaixo dos 35%, a chance de que ele cedesse o lugar seria mínima. Poderia demorar, mas Serra acabaria sendo candidato. E só ele, pelos partidos de oposição.
Definido o lado de lá, Lula montou o seu por contraste. Se, de um lado, estava Serra, ministro por oito anos de Fernando Henrique e seu adversário em 2002, do outro estaria alguém que representava seus oito anos e que o defenderia do inimigo. A verdadeira escolha dos eleitores seria entre FHC e Lula, entre seus dois governos, pois Serra seria apresentado como, basicamente, um antigo auxiliar do ex-presidente. Para reforçar que os candidatos são secundários, importando mais os “chefes”, nada melhor do que escalar uma assessora, alguém com escassa biografia fora do governo.
Ao escolher Dilma, Lula sinalizou como quer fazer a eleição: uma comparação entre gerentes. Ele sabe que nossa cultura política não aceita a ideia de que, sentado naquela cadeira, vai estar um simples “assessor”. Daí, que falar de gerentes leva a falar de chefes. Ou seja: falar de Serra e Dilma leva a falar de Fernando Henrique e Lula.
Se foi dessa maneira ou de outra que Lula chegou à tese do plebiscito, não importa. O fato é que ele montou essa estratégia e escalou a ministra para encarnar um dos polos que estariam em julgamento pelos eleitores: ele mesmo e seu governo. No canto oposto, FHC e seus dois mandatos. Os candidatos serão Dilma e Serra, mas poderiam ser quaisquer outros, dentre as centenas de auxiliares de ambos.
O mais interessante no processo eleitoral, até o momento, é que tem sido maior a contribuição das oposições que do governo a seu projeto. Enquanto PSDB, DEM e PPS nunca puseram em questão a “candidatura única”, assistimos a uma série de manobras dos partidos da base do governo, em busca de “candidaturas próprias”. Algumas não passaram de balões de ensaio, mas pelo menos uma, a de Ciro, pode vir a se concretizar. Pensando em todas que foram cogitadas, chegamos a ter, apenas de ex-ministros de Lula, uma meia dúzia de possibilidades. Seria engraçadíssima a eleição se, do lado do governo, seis candidatos disputassem contra um das oposições.
As oposições não apenas concordaram, desde o começo, com a bipolarização, como se inclinam a adotar como rosto o de um ex-ministro de FHC, exatamente o que foi escolhido por ele para derrotar Lula. Ou seja, o plebiscito entre presidentes, um aprovado pela população, o outro amplamente rejeitado, que Lula tanto quer (pois sabe seu resultado), parece que vai acontecer mesmo, com a ajuda nada pequena dos adversários. Se dependesse dos amigos, talvez a eleição caminhasse para a comparação de candidatos, terreno muito mais perigoso para o PT, que só tem um nome realmente forte: o dele.
Assim, Lula está ganhando seu segundo presente de Natal. O projeto que elaborou faz tempo, que implicava tentar uma solução de alto risco, está indo bem. Criar uma candidatura como a de Dilma, em um sistema político como o nosso, já seria difícil para qualquer um de seus antecessores. Fazer com que ela vença é mais complicado ainda, mas, com os préstimos da oposição, as dificuldades diminuem.
Como bonificação natalina, o Bom Velhinho trouxe mais um presente para o presidente no fim do ano passado. O escândalo do GDF, o mais visual de nossa história, é tudo o que Lula poderia querer para começar o ano eleitoral de vento em popa.
O bom, para ele, é que o novo escândalo, desde as primeiras denúncias, extravasou e atingiu o DEM em cheio. Todos falam no “mensalão do DEM”, ainda que, pelo menos por enquanto, não exista razão para isso. O fato de ser Arruda o único governador do partido não quer dizer que seus demais quadros e dirigentes tenham participação no esquema de apropriação privada de recursos públicos que ele, ao que tudo indica, montou. Ou seja: o mensalão é do Arruda e do governo que ele dirige, não do DEM.
Para a opinião pública, no entanto, o novo escândalo apenas confirma uma certeza: que todos os políticos fazem essas coisas, basta que exista a oportunidade. Isso, é claro, não é bom para Lula, Dilma ou o PT. Mas tem, na eleição do ano que vem, um efeito muito positivo, de seu ponto de vista.
Com um mensalão muito recente colado na imagem de seu principal aliado, a candidatura Serra perde um argumento que contava usar na campanha, a rememoração do mensalão petista de 2005. Em sua defesa, o máximo que o PT poderia dizer era que fizera como todos fazem, o que está longe de ser uma explicação e, muito menos, uma justificativa. Agora, a oposição não vai poder nem tocar no assunto.
Assim, se as coisas acontecerem dentro do que se espera, 2010 tem tudo para ser um bom ano para Lula. Isso não quer dizer que seu principal projeto para o ano, a eleição de Dilma, está segura e ele sabe que não está. Mas as chances de que ela aconteça aumentaram.
Muita coisa pode mudar, no entanto. Como ficaria a economia, se uma “bolha Brasil” se encher e estourar? O que aconteceria se novos “aloprados” aparecerem? E se Serra não for candidato, como ficaria o script de uma eleição que Lula planejou tão bem? Daria para fazer o plebiscito se, do outro lado, estiver Aécio, com uma proposta de olhar para a frente e não para trás? Comentário do Terror.Vê-se, claramente, que este collorido torce para que Aécio Neves seja o candidato dos demotucanos. Mas não adianta dizer que, em sendo o candiato da oposição Aécio, não ocorrerá o plebiscito. Ocorrerá, sim, com Aécio ou sem Aécio. O que estar em jogo são dois projetos de governo.Um que representa a continuidade, sem continuísmo, do governo Lula.E outro que representa o atraso. Ninguém mais aceita ser governado por um partido que destuiu o Brasil, que vendeu nossas estatais, que massacrou o servidor público, que perseguiu os movimentos sociais, que ficava de cocóras para os EUA.
Se Lula pudesse escolher seu Papai Noel como aquelas crianças que querem tudo (e do melhor), não faria uma lista mais completa do que aquela que ganhou. Foi o Natal de seus sonhos. Justo na hora em que ele mais precisava de um bom Natal.
Em parte, é uma questão de justiça. Como todo menino que se comporta bem durante o ano, que faz seus deveres, que ajuda o próximo, ele tem direito a seus presentes. Seria muito triste se ele procurasse sempre fazer suas obrigações com esmero e não ganhasse nada.
Em parte, recebe as coisas que desejava porque os outros se saíram pior. Comparado a seus pares, ele se sobressai, fez mais e mais bem-feito que eles. Na hora da distribuição dos presentes de fim de ano, merece uma recompensa maior.
O ano passado não começou bem. A crise internacional que engolfou a economia mundial a partir de agosto de 2008 fez com que entrássemos em janeiro com todos os indicadores apontando para o vermelho. No primeiro trimestre, confirmou-se que estávamos, tecnicamente, em recessão.
Não seria impossível enfrentar a eleição de 2010 com a economia parada ou, até, em ligeiro declínio. Lula tinha gordura mais que suficiente para queimar e sabia que o eleitorado não escolheria seu sucessor pensando exclusivamente com o bolso. Nunca foi assim que os brasileiros votaram e não seria esta a primeira vez. Aliás, quem supõe que os eleitores, em qualquer lugar do mundo, votam apenas considerando “a economia, estúpido!” conhece pouco de voto. São raras as eleições onde o aforismo vale e nada indica que a nossa será uma delas.
Da metade de 2009 para cá, no entanto, as coisas mudaram para melhor. As indicações são de que a economia estará em franca expansão em julho de 2010, quando começa a campanha. Com a renda e o emprego em ascensão, o clima de opinião pública não deverá ser nada desfavorável para o governo. Pelo contrário, parece que as pessoas chegarão à eleição satisfeitas com o presente e otimistas em relação ao futuro.
Assim, em vez da ameaça de uma retração econômica que poderia pôr lenha na caldeira das oposições, o primeiro presente que Lula ganhou no Natal foi a confirmação de que a economia brasileira passou sem grandes sofrimentos pela crise e saiu dela mais rápido que quase todas as outras. Hoje, preocupam mais os riscos do excesso do que os da falta de velocidade na recuperação.
Com isso, o quadro mais geral no qual Lula acreditava que aconteceria a eleição está sendo confirmado. Como seus demais elementos são internos e dependem de decisões do governo, a probabilidade de que o que ele queria dê certo aumentou.
Lula nunca escondeu seu projeto para a eleição presidencial de 2010. Pode-se acusá-lo de muitas coisas na condução de sua sucessão, menos de ter agido de forma dissimulada. Sempre que lhe foi perguntado, foi claro a respeito dos planos que tinha.
Ninguém sabe, talvez nem ele, o que veio antes e o que veio depois. Pode ser que ele tenha, primeiro, optado por Dilma, e, em razão disso, chegado ao plebiscito. Pode ser que o caminho tenha sido inverso: como ele queria o plebiscito, imaginou que Dilma era a candidata mais adequada.
É mais provável, contudo, que a origem da ideia de fazer da próxima eleição um plebiscito tenha sido a constatação da vantagem de Serra nas pesquisas. Vendo-a e conhecendo o governador de São Paulo, Lula e seus estrategistas devem ter chegado a duas conclusões. Em primeiro lugar, que ela inibiria possíveis movimentações dentro das oposições, desencorajando o lançamento de outras candidaturas de fora do PSDB. Ou seja, os números de Serra levariam a que só houvesse um nome do lado da oposição.
Em segundo lugar, que Serra seria o candidato. Com uma taxa de intenções de voto que passou dos 45% e que nunca ficou abaixo dos 35%, a chance de que ele cedesse o lugar seria mínima. Poderia demorar, mas Serra acabaria sendo candidato. E só ele, pelos partidos de oposição.
Definido o lado de lá, Lula montou o seu por contraste. Se, de um lado, estava Serra, ministro por oito anos de Fernando Henrique e seu adversário em 2002, do outro estaria alguém que representava seus oito anos e que o defenderia do inimigo. A verdadeira escolha dos eleitores seria entre FHC e Lula, entre seus dois governos, pois Serra seria apresentado como, basicamente, um antigo auxiliar do ex-presidente. Para reforçar que os candidatos são secundários, importando mais os “chefes”, nada melhor do que escalar uma assessora, alguém com escassa biografia fora do governo.
Ao escolher Dilma, Lula sinalizou como quer fazer a eleição: uma comparação entre gerentes. Ele sabe que nossa cultura política não aceita a ideia de que, sentado naquela cadeira, vai estar um simples “assessor”. Daí, que falar de gerentes leva a falar de chefes. Ou seja: falar de Serra e Dilma leva a falar de Fernando Henrique e Lula.
Se foi dessa maneira ou de outra que Lula chegou à tese do plebiscito, não importa. O fato é que ele montou essa estratégia e escalou a ministra para encarnar um dos polos que estariam em julgamento pelos eleitores: ele mesmo e seu governo. No canto oposto, FHC e seus dois mandatos. Os candidatos serão Dilma e Serra, mas poderiam ser quaisquer outros, dentre as centenas de auxiliares de ambos.
O mais interessante no processo eleitoral, até o momento, é que tem sido maior a contribuição das oposições que do governo a seu projeto. Enquanto PSDB, DEM e PPS nunca puseram em questão a “candidatura única”, assistimos a uma série de manobras dos partidos da base do governo, em busca de “candidaturas próprias”. Algumas não passaram de balões de ensaio, mas pelo menos uma, a de Ciro, pode vir a se concretizar. Pensando em todas que foram cogitadas, chegamos a ter, apenas de ex-ministros de Lula, uma meia dúzia de possibilidades. Seria engraçadíssima a eleição se, do lado do governo, seis candidatos disputassem contra um das oposições.
As oposições não apenas concordaram, desde o começo, com a bipolarização, como se inclinam a adotar como rosto o de um ex-ministro de FHC, exatamente o que foi escolhido por ele para derrotar Lula. Ou seja, o plebiscito entre presidentes, um aprovado pela população, o outro amplamente rejeitado, que Lula tanto quer (pois sabe seu resultado), parece que vai acontecer mesmo, com a ajuda nada pequena dos adversários. Se dependesse dos amigos, talvez a eleição caminhasse para a comparação de candidatos, terreno muito mais perigoso para o PT, que só tem um nome realmente forte: o dele.
Assim, Lula está ganhando seu segundo presente de Natal. O projeto que elaborou faz tempo, que implicava tentar uma solução de alto risco, está indo bem. Criar uma candidatura como a de Dilma, em um sistema político como o nosso, já seria difícil para qualquer um de seus antecessores. Fazer com que ela vença é mais complicado ainda, mas, com os préstimos da oposição, as dificuldades diminuem.
Como bonificação natalina, o Bom Velhinho trouxe mais um presente para o presidente no fim do ano passado. O escândalo do GDF, o mais visual de nossa história, é tudo o que Lula poderia querer para começar o ano eleitoral de vento em popa.
O bom, para ele, é que o novo escândalo, desde as primeiras denúncias, extravasou e atingiu o DEM em cheio. Todos falam no “mensalão do DEM”, ainda que, pelo menos por enquanto, não exista razão para isso. O fato de ser Arruda o único governador do partido não quer dizer que seus demais quadros e dirigentes tenham participação no esquema de apropriação privada de recursos públicos que ele, ao que tudo indica, montou. Ou seja: o mensalão é do Arruda e do governo que ele dirige, não do DEM.
Para a opinião pública, no entanto, o novo escândalo apenas confirma uma certeza: que todos os políticos fazem essas coisas, basta que exista a oportunidade. Isso, é claro, não é bom para Lula, Dilma ou o PT. Mas tem, na eleição do ano que vem, um efeito muito positivo, de seu ponto de vista.
Com um mensalão muito recente colado na imagem de seu principal aliado, a candidatura Serra perde um argumento que contava usar na campanha, a rememoração do mensalão petista de 2005. Em sua defesa, o máximo que o PT poderia dizer era que fizera como todos fazem, o que está longe de ser uma explicação e, muito menos, uma justificativa. Agora, a oposição não vai poder nem tocar no assunto.
Assim, se as coisas acontecerem dentro do que se espera, 2010 tem tudo para ser um bom ano para Lula. Isso não quer dizer que seu principal projeto para o ano, a eleição de Dilma, está segura e ele sabe que não está. Mas as chances de que ela aconteça aumentaram.
Muita coisa pode mudar, no entanto. Como ficaria a economia, se uma “bolha Brasil” se encher e estourar? O que aconteceria se novos “aloprados” aparecerem? E se Serra não for candidato, como ficaria o script de uma eleição que Lula planejou tão bem? Daria para fazer o plebiscito se, do outro lado, estiver Aécio, com uma proposta de olhar para a frente e não para trás? Comentário do Terror.Vê-se, claramente, que este collorido torce para que Aécio Neves seja o candidato dos demotucanos. Mas não adianta dizer que, em sendo o candiato da oposição Aécio, não ocorrerá o plebiscito. Ocorrerá, sim, com Aécio ou sem Aécio. O que estar em jogo são dois projetos de governo.Um que representa a continuidade, sem continuísmo, do governo Lula.E outro que representa o atraso. Ninguém mais aceita ser governado por um partido que destuiu o Brasil, que vendeu nossas estatais, que massacrou o servidor público, que perseguiu os movimentos sociais, que ficava de cocóras para os EUA.
CartaCapital.
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