Kassab consegue liminar que proíbe panfleto de Marta
Folha Online
A Justiça Eleitoral proibiu a distribuição de um panfleto com comparações entre a gestão do prefeito e candidato à reeleição Gilberto Kassab (DEM) e da ex-prefeita Marta Suplicy (PT). De acordo com a assessoria de Kassab, o panfleto, que o acusa de querer "derrubar o presidente Lula", é calunioso.
A reportagem, no entanto, não conseguiu confirmar a existência de tal liminar com a Justiça Eleitoral, apesar de as duas campanhas confirmarem.
O folheto de quatro páginas --distribuído por cabos eleitorais petistas durante corpo-a-corpo da candidata na zona leste-- compara ações dos dois candidatos em diferentes áreas.
Reprodução
Panfleto distribuído pela campanha de Marta Suplicy (PT) traz comparações de candidatos
Mais cedo, Kassab afirmou que pretende processar criminalmente a campanha de Marta por conta do panfleto.
"Eu orientei a minha assessoria jurídica que analise a possibilidade de adotar medidas criminais contra a campanha da ex-prefeita porque ela, inclusive, foca nesse panfleto discriminação racial. Isso é inaceitável. É um desrespeito com o eleitor paulistano. Um abuso da campanha da candidata", afirmou Kassab depois de participar de sabatina realizada pela Folha.
No mesmo panfleto, Kassab também é acusado de diminuir o atendimento à gestante negra. "[Kassab] reduziu o pré-natal da gestante negra em 22 das 31 subprefeituras. Resultado: a mortalidade materna voltou a aumentar em São Paulo", diz o texto.
Marta
Já a campanha de Marta acusa Kassab de agir de forma "antidemocrática" ao recorrer à Justiça para proibir a distribuição do material.
Em nota assinada pelo deputado Carlos Zarattini (PT), coordenador da campanha de Marta, o petista diz que Kassab tem "medo da verdade". "O senhor Kassab não desmente quaisquer dos fatos mencionados, mas se desespera contra um jornal que leva essas verdades ao eleitor", afirma a nota.
A campanha de Marta afirma que os dados utilizados no material têm como fonte relatório do Movimento Nossa São Paulo, entregue a todos os candidatos ainda no primeiro turno das eleições. "A organização não-governamental aponta queda no atendimento às gestantes negras em relação ao número de gestantes brancas atendidas", diz.
Em outro momento, a nota compara a representação da campanha kassabista a ações da ditadura militar. "Tal procedimento demonstra, outra vez mais, sua verdadeira personalidade: descamba para ações próprias da ditadura militar derrotada pelo povo brasileiro, mas que serviu de pia batismal para o partido ao qual pertence o candidato Kassab."
Por fim, Zarattini diz que a campanha manterá a linha de comparações das trajetórias dos dois candidatos. "Seguiremos adiante em nossa batalha para desmascarar as mentiras e o autoritarismo do outro candidato", afirmou.
Folha Online
A Justiça Eleitoral proibiu a distribuição de um panfleto com comparações entre a gestão do prefeito e candidato à reeleição Gilberto Kassab (DEM) e da ex-prefeita Marta Suplicy (PT). De acordo com a assessoria de Kassab, o panfleto, que o acusa de querer "derrubar o presidente Lula", é calunioso.
A reportagem, no entanto, não conseguiu confirmar a existência de tal liminar com a Justiça Eleitoral, apesar de as duas campanhas confirmarem.
O folheto de quatro páginas --distribuído por cabos eleitorais petistas durante corpo-a-corpo da candidata na zona leste-- compara ações dos dois candidatos em diferentes áreas.
Reprodução
Panfleto distribuído pela campanha de Marta Suplicy (PT) traz comparações de candidatos
Mais cedo, Kassab afirmou que pretende processar criminalmente a campanha de Marta por conta do panfleto.
"Eu orientei a minha assessoria jurídica que analise a possibilidade de adotar medidas criminais contra a campanha da ex-prefeita porque ela, inclusive, foca nesse panfleto discriminação racial. Isso é inaceitável. É um desrespeito com o eleitor paulistano. Um abuso da campanha da candidata", afirmou Kassab depois de participar de sabatina realizada pela Folha.
No mesmo panfleto, Kassab também é acusado de diminuir o atendimento à gestante negra. "[Kassab] reduziu o pré-natal da gestante negra em 22 das 31 subprefeituras. Resultado: a mortalidade materna voltou a aumentar em São Paulo", diz o texto.
Marta
Já a campanha de Marta acusa Kassab de agir de forma "antidemocrática" ao recorrer à Justiça para proibir a distribuição do material.
Em nota assinada pelo deputado Carlos Zarattini (PT), coordenador da campanha de Marta, o petista diz que Kassab tem "medo da verdade". "O senhor Kassab não desmente quaisquer dos fatos mencionados, mas se desespera contra um jornal que leva essas verdades ao eleitor", afirma a nota.
A campanha de Marta afirma que os dados utilizados no material têm como fonte relatório do Movimento Nossa São Paulo, entregue a todos os candidatos ainda no primeiro turno das eleições. "A organização não-governamental aponta queda no atendimento às gestantes negras em relação ao número de gestantes brancas atendidas", diz.
Em outro momento, a nota compara a representação da campanha kassabista a ações da ditadura militar. "Tal procedimento demonstra, outra vez mais, sua verdadeira personalidade: descamba para ações próprias da ditadura militar derrotada pelo povo brasileiro, mas que serviu de pia batismal para o partido ao qual pertence o candidato Kassab."
Por fim, Zarattini diz que a campanha manterá a linha de comparações das trajetórias dos dois candidatos. "Seguiremos adiante em nossa batalha para desmascarar as mentiras e o autoritarismo do outro candidato", afirmou.
Comentário.
Por que só o DEMO recebe liminar proibindo propaganda dos adversário?
Por que só o DEMo tem direito a a direito de resposta?
Será que a Justiça Eleitoral de São Paulo só tem juiz mijão também?
Por fim, não tem preço ver o PIG desesperado com a queda de Kassabinho.
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