15/05/2009
Folha Online
O ex-secretário Nacional de Comunicação do PT Marcelo Sereno negou na quinta-feira (14) que o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) influenciasse o partido quando foram acertados empréstimos intermediados pelo empresário Marcos Valério, acusado de ser o operador do escândalo do mensalão. Sereno prestou depoimento ontem no TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), no Rio.
Ele também afirmou nunca ter visto nem participado de reuniões em que supostamente foram discutidos valores a serem pagos a políticos. Disse, no entanto, que o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e o ex-secretário-geral do partido, Silvio Pereira, costumavam visitar Dirceu no Palácio do Planalto mesmo sem ter cargo no governo. Admitiu, também, ter presenciado ao menos um encontro de Valério com Dirceu.
Segundo o advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, que defende o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) --autor das denúncias do mensalão--, Sereno foi contraditório em alguns momentos do depoimento. "Ele disse que não se recordava de ter participado de reunião em que se discutiu alianças partidárias para as eleições de 2004, mas ele já havia dito que tinha participado dessa reunião a uma CPI no Congresso", afirmou Barbosa à Folha Online.
Barbosa, porém, avaliou como positivo para seu cliente o depoimento de Sereno. Segundo ele, as informações prestadas pelo ex-secretário de Comunicação descaracterizaram diversos pontos da acusação.
O advogado de Dirceu, José Luís Oliveira Lima, também avaliou como positivo o depoimento de Sereno. "Mais uma vez houve um depoimento em que se esclarece que não houve participação do ministro José Dirceu nessa denúncia, que já se tornou uma peça de ficção", disse.
O ex-secretário Nacional de Comunicação do PT Marcelo Sereno negou na quinta-feira (14) que o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) influenciasse o partido quando foram acertados empréstimos intermediados pelo empresário Marcos Valério, acusado de ser o operador do escândalo do mensalão. Sereno prestou depoimento ontem no TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), no Rio.
Ele também afirmou nunca ter visto nem participado de reuniões em que supostamente foram discutidos valores a serem pagos a políticos. Disse, no entanto, que o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e o ex-secretário-geral do partido, Silvio Pereira, costumavam visitar Dirceu no Palácio do Planalto mesmo sem ter cargo no governo. Admitiu, também, ter presenciado ao menos um encontro de Valério com Dirceu.
Segundo o advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, que defende o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) --autor das denúncias do mensalão--, Sereno foi contraditório em alguns momentos do depoimento. "Ele disse que não se recordava de ter participado de reunião em que se discutiu alianças partidárias para as eleições de 2004, mas ele já havia dito que tinha participado dessa reunião a uma CPI no Congresso", afirmou Barbosa à Folha Online.
Barbosa, porém, avaliou como positivo para seu cliente o depoimento de Sereno. Segundo ele, as informações prestadas pelo ex-secretário de Comunicação descaracterizaram diversos pontos da acusação.
O advogado de Dirceu, José Luís Oliveira Lima, também avaliou como positivo o depoimento de Sereno. "Mais uma vez houve um depoimento em que se esclarece que não houve participação do ministro José Dirceu nessa denúncia, que já se tornou uma peça de ficção", disse.
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