21 de Setembro de 2009
Quando soube da candidatura de Marina Silva fiquei muito feliz. Sou admirador de suas lutas pela Amazônia mas quando li uma reportagem sobre sua posição, pirei.
Por José Celso Martinez Corrêa*, no Terra Magazine
Criacionista, admite que Darwin deva ser ensinado nas classes mas juntamente com a Bíblia; contra o aborto e contra as pesquisas com células-tronco e em religião não acredita na biodiversidade dos deuses, é monoteísta, evangélica!, causadora junto com outros monoteísmos de tanta guerra e terrorismo no mundo. Religiões que partem da ideia estúpida de que há somente uma verdade, a sua.
Se é para se ensinar a mitologia cristã da origem do homem na Bíblia vamos também fazer os alunos conhecerem os mitos e ritos indígenas, africanos, budistas, da arcaica e riquíssima Grécia, que narram a origem do homem. Como uma ecologista do Amazonas não pode ter percebido a riqueza imensa das religiões de origem Tupy!!!?
Quanto ao aborto, as brasileiras e também os brasileiros tem que ser os donos de seu próprio corpo. O Estado não tem que se meter. Isto é nazismo.
Nós precisamos nos desenvolver nesta maravilha que são as pesquisas sobre as células-tronco. É sintoma de maior atraso, que pensei ser defendido somente por idiotas como Bush, e caí de quatro quando uma defensora da vida declara esta posição.
Vi no Jornal do Brasil, em uma pesquisa, que se Lula fosse candidato teria a a maior votação, em 1º lugar, líder absoluto com 21,9% de votos e Serra em 2º lugar com apenas 7%.
Está claro que o povo de que faço parte quer a continuação deste governo que trouxe ascensão social da base da pirâmide, abriu-se para todo o mundo inaugurando uma política internacional de solidariedade e Lula tornou-se, por isso, como declarou o presidente Obama, o político mais popular do mundo, que fez criar-se um Ministério da Cultura com o divino Gil e o maravilhoso consolidador, o ecologista Juca Ferreira.
A Polícia Federal, pelos poderes humanos como o do policial Protógenes, apesar de todos os panos quentes dos que não tem o espírito da res-pública, da coisa comum, tem conseguido trazer à tona toda a corrupção. A liberdade de manifestação no Brasil é completa, apesar de juízes como o que proibiu o jornal Estadão, darem os toques que indiciam a ditadura que paira ainda das oligarquias familiares no Brasil e que Lula tem sabido até usar para poder governar.
Se no Peru, na Venezuela, por razões democráticas diferentes, fazem-se plebiscitos para que governos que estão dando certo para a maioria permaneçam, por que não iniciarmos um movimento por um plebiscito para que Lula, atendendo à voz da democracia VIVA não formol-lizada, triunfe?
Amor Ordem e Progresso.
* José Celso Martinez Corrêa é presidente da Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona. Artigo também publicado no site do Teatro Oficina
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