sábado, 12 de setembro de 2009

Petrobras quer criar maior parque de pesquisa do mundo

O gerente executivo do Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes), Carlos Tadeu Fraga, disse que a estatal brasileira vem investindo cada vez mais em pesquisa tecnológica de ponta, principalmente nas universidades do país, para construir o maior parque tecnológico na área de petróleo, gás e energia do mundo.

Para isso, ressaltou, a empresa vem investindo na implantação de um conceito de rede temática, onde foram listados 39 temas de seu interesse, mapeadas as universidades com capacidade para trabalhar junto com os pesquisadores e ajudar a estatal em seu objetivo.

"Nós estamos trabalhando em rede com essas universidades como se fosse uma única equipe centrada naquele tema. Quando a gente olha os desafios tecnológicos que a Petrobras tem hoje, sabe que eles demandam recursos e integração com universidades do Brasil e do exterior. Para fazer frente, a Petrobras está construindo novos laboratórios e duplicando a sua capacidade de pesquisa, porque para superar esses desafios é preciso entendê-los e gerar soluções", disse.

O dirigente da Petrobras lembrou que a empresa está investindo anualmente cerca de US$ 300 a US$ 400 milhões nas universidades brasileiras para adequá-las à nova realidade que surge com o pré-sal. "Estamos investindo na adequação, modernização e construção de laboratórios nas universidades em cada um desses temas. A visão é ter no Brasil instalações experimentais que não fiquem nada a dever, nas áreas onde precisamos, às mais modernas instalações de ensino e pesquisa do mundo", afirmou.

Prioridade

As declarações do gerente executivo do Cenpes foram dadas durante a solenidade de assinatura de contrato entre a Petrobras, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Schlumberger para a instalação, no Parque Tecnológico da instituição, de um centro internacional de pesquisa para o pré-sal. O centro está sendo criado para estimular a interação entre a universidade e empresas que investem na inovação.

São 350 mil metros quadrados, destinados a abrigar empresas de setores intensivos em conhecimento, com prioridade para as áreas de energia, meio ambiente e tecnologia da informação. "Este ambiente de convivência entre empresários, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação, além de estimular o empreendedorismo entre os alunos e gerar programas de estágio, garante às empresas um acesso privilegiado a laboratórios, profissionais de alta qualificação e novas oportunidades de negócios", disse Tadeu.

As informações são da Agência Brasil

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