O blog do jornalista Vicente Nunes, de Brasília, traz hoje uma nota em que informa que o Governador José Roberto Arruda vetou uma ala dos panetones no desfile da Beija-Flor de Nilópolis, na Sapucaí.
A ala era uma tentativa da escola de diminuir a cara “chapa-branca” da escola, que recebeu R$ 3 milhões do Governo do Distrito Federal para bancar o enredo sobre os 50 anos de Brasília.
O tema era bom, contando muito de nossa história, com JK, Niemeyer, Lúcio Costa, os tempos negros da ditadura, Diretas-já… E a arquitetura de Brasilia poderia inspirar lindos carros alegóricos, não é?
Mas os vídeos com a fata distrubuição de dinheiro de propina entre os integrantes do Governo do DF, a começar pelo próprio governador, puseram a escola numa “saia justa”.
“Esquecer” o escândalo de corrupção poderia valer uma vaia da arquibancada na Avenida. Daí que a escola imaginou a ala dos panetones, que faria, com certeza, a platéia rir e vibrar.
Arruda nem riu, nem vibrou. Vetou. Embora a história de que aquela grana era para comprar panetones para instituições de caridade tenha sido contada por ele próprio, ele sabe que isso virou, com toda a razão, chacota.
E a escola de Anísio Abrãao David, que enfrentou a censura da Igreja para desfilar com o Cristo Redentor na Passarela, acatou o veto, dando graças a Deus pela grana recebida dos cofres públicos do Distrito Federal.
Como diria Joãosinho Trinta, quem gosta de panetone é o povão, mas quem gosta de corrupção é... DEMO(complemento do Terror).
A ala era uma tentativa da escola de diminuir a cara “chapa-branca” da escola, que recebeu R$ 3 milhões do Governo do Distrito Federal para bancar o enredo sobre os 50 anos de Brasília.
O tema era bom, contando muito de nossa história, com JK, Niemeyer, Lúcio Costa, os tempos negros da ditadura, Diretas-já… E a arquitetura de Brasilia poderia inspirar lindos carros alegóricos, não é?
Mas os vídeos com a fata distrubuição de dinheiro de propina entre os integrantes do Governo do DF, a começar pelo próprio governador, puseram a escola numa “saia justa”.
“Esquecer” o escândalo de corrupção poderia valer uma vaia da arquibancada na Avenida. Daí que a escola imaginou a ala dos panetones, que faria, com certeza, a platéia rir e vibrar.
Arruda nem riu, nem vibrou. Vetou. Embora a história de que aquela grana era para comprar panetones para instituições de caridade tenha sido contada por ele próprio, ele sabe que isso virou, com toda a razão, chacota.
E a escola de Anísio Abrãao David, que enfrentou a censura da Igreja para desfilar com o Cristo Redentor na Passarela, acatou o veto, dando graças a Deus pela grana recebida dos cofres públicos do Distrito Federal.
Como diria Joãosinho Trinta, quem gosta de panetone é o povão, mas quem gosta de corrupção é... DEMO(complemento do Terror).
Fonte Tijolaço
Colaboração da amiga Soraia Portugal.
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