12 DE DEZEMBRO DE 2008
Serra entra no coro dos críticos do Banco Central
O governador de São Paulo, José Serra, criticou nesta sexta-feira (12) a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa básica de juro em 13,75% ao ano na última quarta-feira. O governador tucano, que pretende disputar a Presidência em 2010, questionou a capacidade técnica e o conhecimento econômico dos diretores do Copom e acusou-os de manter a Selic apenas para demonstrar força diante das pressões que teria recebido dentro do governo, da sociedade e de empresários.
"Eu quero aqui publicamente lamentar como governador de São Paulo, e em nome do Estado, a decisão do BC de não baixar o juro", afirmou Serra, aplaudido por uma platéia de empresários. "Esse recurso de não mexer nos juros não tem cabimento econômico e revela mais desconhecimento de como funciona a economia do que qualquer outra coisa. Não é malícia não, é desconhecimento, para dizer uma palavra suave", acrescentou.
Serra disse que a redução da Selic seria uma sinalização importante do BC para mostrar que existe confiança no País diante dos temores sobre os efeitos da crise do crédito. "Temos a maior taxa de juros do mundo. Disparadamente a maior. É uma coisa folclórica, que aliás é responsável, em parte, pelos dissabores que tivemos com a hipervalorização do câmbio", afirmou.
Sugerindo que a decisão tenha sido tomada pelos temores a respeito da volta da inflação, o governador disse que os modelos utilizados pelo BC "não se aplicam à realidade e partem de premissas equivocadas". "Quem sabe matemática entende este tipo de coisa. É um exercício de lógica que parte de premissas e as premissas são equivocadas. Portanto, trata-se de mau trabalho de economistas", desdenhou Serra.
Em seguida, o governador sugeriu que a última decisão do Copom foi adotada para mostrar que é autônomo e não se submete a pressões, o que, em sua avaliação, é "completamente absurdo" em um contexto de crise, inclusive institucionalmente. "Não se elegeu nenhum poder independente no Brasil formado por diretores de uma instituição que a população, inclusive, nem o nome sabe", disse. "O preço é pago pela nossa economia em matéria de confiança e, inclusive, em matéria fiscal. De fato, ainda estão faltando medidas de corte de custeio na área fiscal", declarou.
Com informações da Agência Estado .
Serra entra no coro dos críticos do Banco Central
O governador de São Paulo, José Serra, criticou nesta sexta-feira (12) a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa básica de juro em 13,75% ao ano na última quarta-feira. O governador tucano, que pretende disputar a Presidência em 2010, questionou a capacidade técnica e o conhecimento econômico dos diretores do Copom e acusou-os de manter a Selic apenas para demonstrar força diante das pressões que teria recebido dentro do governo, da sociedade e de empresários.
"Eu quero aqui publicamente lamentar como governador de São Paulo, e em nome do Estado, a decisão do BC de não baixar o juro", afirmou Serra, aplaudido por uma platéia de empresários. "Esse recurso de não mexer nos juros não tem cabimento econômico e revela mais desconhecimento de como funciona a economia do que qualquer outra coisa. Não é malícia não, é desconhecimento, para dizer uma palavra suave", acrescentou.
Serra disse que a redução da Selic seria uma sinalização importante do BC para mostrar que existe confiança no País diante dos temores sobre os efeitos da crise do crédito. "Temos a maior taxa de juros do mundo. Disparadamente a maior. É uma coisa folclórica, que aliás é responsável, em parte, pelos dissabores que tivemos com a hipervalorização do câmbio", afirmou.
Sugerindo que a decisão tenha sido tomada pelos temores a respeito da volta da inflação, o governador disse que os modelos utilizados pelo BC "não se aplicam à realidade e partem de premissas equivocadas". "Quem sabe matemática entende este tipo de coisa. É um exercício de lógica que parte de premissas e as premissas são equivocadas. Portanto, trata-se de mau trabalho de economistas", desdenhou Serra.
Em seguida, o governador sugeriu que a última decisão do Copom foi adotada para mostrar que é autônomo e não se submete a pressões, o que, em sua avaliação, é "completamente absurdo" em um contexto de crise, inclusive institucionalmente. "Não se elegeu nenhum poder independente no Brasil formado por diretores de uma instituição que a população, inclusive, nem o nome sabe", disse. "O preço é pago pela nossa economia em matéria de confiança e, inclusive, em matéria fiscal. De fato, ainda estão faltando medidas de corte de custeio na área fiscal", declarou.
Com informações da Agência Estado .
Fonte:Portal Vermelho, que já, já vira cor de tucano.
Comentário.
Qual é a do PC do B? Tudo bem que ninguém está gostando dessa taxa de juros, agora, reproduzir matéria do Pig, criticando o governo Lula, num portal que se supõe adversário do PSDB, só sendo brincadeira.Confesso a vocês que nunca confiei nesse PC do B.
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