Em audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira (20), o governo estadual detalhou o modelo de concessão que deverá ser usado nos trechos sul e leste do Rodoanel.
Pelos dados apresentados, as autoridades paulistas esperam que, em 35 anos, cerca de R$ 26,8 bilhões sejam arrecadados pelos pedágios que serão instalados nas vias - cerca de R$ 2 milhões por dia, em uma estimativa informal que pode sofrer pequenas distorções pelas oscilações de fluxo de carros.
O montante não representa o lucro da empresa que vencer a licitação, mas sim o total de recursos que serão obtidos com a cobrança, verba que deve ser usada também em obras e manutenção. No trecho sul serão quatro praças, com um teto de R$ 6,00 de cobrança por veículo. No trecho leste, também serão quatro lotes de cabines, mas pelo teto de R$ 4,50.
Todas são localizadas somente nas rotas de saída, fazendo com que o motorista pague apenas uma vez quando transitar por cada trecho - nas trocas de trecho, há cobrança. O reajuste deverá ser feito pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial de inflação.
Na concorrência pública que será realizada no dia 27 de abril desse ano, deverá levar o pleito a empresa que oferecer o menor preço dentro desses valores máximos estipulados. Pelo calendário oficial, o edital deverá ser publicado no dia 23 de fevereiro e, o contrato, deverá ser assinado somente no dia 27 de julho.
Pelo modelo escolhido, a licitação escolherá uma só empresa ou consórcio que irá operar o trecho sul - feito com recursos orçamentários da União e do Estado, além de uma outorga de R$ 2 bilhões oriunda do trecho oeste - e construir e operar o trecho leste. Pela lógica, em uma só tacada o Executivo consegue garantir a manutenção do trecho sul e erguer todo o trecho leste apenas com verbas da iniciativa privada. O contrato ainda prevê uma outorga de R$ 370 milhões da firma vencedora. No total, serão R$ 5 bilhões em investimentos.
Como é só praticamente em agosto que a vencedora comprará os equipamentos e contratará os funcionários que atuarão nas praças de pedágio, o secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce, estima que a cobrança efetivamente começará por volta de dezembro de 2010 no trecho sul, que já está praticamente construído e deve ser inaugurado no dia 27 de março. Nos meses seguintes ao início da operação, o trecho sul deverá ser administrado pela Dersa.
Trecho sul
A construção do trecho sul, com 57 km de extensão mais 4,4 km de interligação com a av. Papa João 23, foi iniciada em 28 de maio de 2007 e representa investimentos da ordem de R$ 3,6 bilhões, incluindo a construção da rodovia, desapropriações, reassentamentos e compensações ambientais. Seu traçado começa no trevo da rodovia Régis Bittencourt - no entroncamento com o trecho oeste - e passa pelas rodovias Anchieta e Imigrantes, levando ao litoral e ao porto de Santos.
Com a conclusão do trecho, estima-se uma redução de cerca de 43% no movimento de caminhões na marginal do rio Pinheiros e de 37% na avenida dos Bandeirantes.
O trecho leste possui cerca de 43,5 km e interligará o trecho sul, desde sua ligação com a av. Papa João 23, em Mauá, com a rodovia Presidente Dutra, em Arujá. O traçado percorre o território de seis municípios: Ribeirão Pires, Mauá, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e Arujá. Serão investidos R$ 4 bilhões nas diversas obras, desapropriando 743 hectares, principalmente de zonas urbanas (72%).Uol.
Pelos dados apresentados, as autoridades paulistas esperam que, em 35 anos, cerca de R$ 26,8 bilhões sejam arrecadados pelos pedágios que serão instalados nas vias - cerca de R$ 2 milhões por dia, em uma estimativa informal que pode sofrer pequenas distorções pelas oscilações de fluxo de carros.
O montante não representa o lucro da empresa que vencer a licitação, mas sim o total de recursos que serão obtidos com a cobrança, verba que deve ser usada também em obras e manutenção. No trecho sul serão quatro praças, com um teto de R$ 6,00 de cobrança por veículo. No trecho leste, também serão quatro lotes de cabines, mas pelo teto de R$ 4,50.
Todas são localizadas somente nas rotas de saída, fazendo com que o motorista pague apenas uma vez quando transitar por cada trecho - nas trocas de trecho, há cobrança. O reajuste deverá ser feito pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial de inflação.
Na concorrência pública que será realizada no dia 27 de abril desse ano, deverá levar o pleito a empresa que oferecer o menor preço dentro desses valores máximos estipulados. Pelo calendário oficial, o edital deverá ser publicado no dia 23 de fevereiro e, o contrato, deverá ser assinado somente no dia 27 de julho.
Pelo modelo escolhido, a licitação escolherá uma só empresa ou consórcio que irá operar o trecho sul - feito com recursos orçamentários da União e do Estado, além de uma outorga de R$ 2 bilhões oriunda do trecho oeste - e construir e operar o trecho leste. Pela lógica, em uma só tacada o Executivo consegue garantir a manutenção do trecho sul e erguer todo o trecho leste apenas com verbas da iniciativa privada. O contrato ainda prevê uma outorga de R$ 370 milhões da firma vencedora. No total, serão R$ 5 bilhões em investimentos.
Como é só praticamente em agosto que a vencedora comprará os equipamentos e contratará os funcionários que atuarão nas praças de pedágio, o secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce, estima que a cobrança efetivamente começará por volta de dezembro de 2010 no trecho sul, que já está praticamente construído e deve ser inaugurado no dia 27 de março. Nos meses seguintes ao início da operação, o trecho sul deverá ser administrado pela Dersa.
Trecho sul
A construção do trecho sul, com 57 km de extensão mais 4,4 km de interligação com a av. Papa João 23, foi iniciada em 28 de maio de 2007 e representa investimentos da ordem de R$ 3,6 bilhões, incluindo a construção da rodovia, desapropriações, reassentamentos e compensações ambientais. Seu traçado começa no trevo da rodovia Régis Bittencourt - no entroncamento com o trecho oeste - e passa pelas rodovias Anchieta e Imigrantes, levando ao litoral e ao porto de Santos.
Com a conclusão do trecho, estima-se uma redução de cerca de 43% no movimento de caminhões na marginal do rio Pinheiros e de 37% na avenida dos Bandeirantes.
O trecho leste possui cerca de 43,5 km e interligará o trecho sul, desde sua ligação com a av. Papa João 23, em Mauá, com a rodovia Presidente Dutra, em Arujá. O traçado percorre o território de seis municípios: Ribeirão Pires, Mauá, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba e Arujá. Serão investidos R$ 4 bilhões nas diversas obras, desapropriando 743 hectares, principalmente de zonas urbanas (72%).Uol.
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