segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Presidente afirma ainda que a turbulência financeira será coisa do passado em 2010, no Brasil e em outros países
O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que está convencido de que o Brasil sairá da crise mais fortalecido. Em discurso durante almoço de confraternização com oficiais generais das Forças Armadas, o presidente disse que está convencido, também, que em 2010 a crise será coisa do passado, no Brasil e em outros países. "Até porque nenhum presidente vai agüentar mais de um ano com a crise nas costas, gerando desemprego como nos EUA", afirmou.
Lula classificou a crise como "oportuna" para fazer o que o Brasil deixou de fazer durante muito tempo. "Vamos combinar seriedade fiscal com responsabilidade para gerenciar o desenvolvimento no País", afirmou. "Vamos fazer com que as indústrias que produzem e geram emprego tenham crédito necessário para que a gente possa vencer essa batalha".
Sobre reunião que teve pela manhã, com bancos públicos, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, Lula disse que tratou da manutenção dos financiamentos para que as instituições continuem liberando crédito todo mês.
"Mas precisamos fazer muito mais", reconheceu o presidente, salientando que tem uma parte da sociedade "muito assustada" que não quer consumir. O presidente destacou que o governo não está mandando as pessoas se endividarem. "Quem tem dívidas que pague suas dívidas", afirmou o presidente. "Mas reforçou que o brasileiro não deve deixar de comprar por conta do pânico provocado pela crise internacional.
Para Lula este sexto encontro com generais desde o inicio do seu governo é a melhor festa de Natal de todas, porque o País está crescendo. "Tem uma crise pela frente, mas nós saberemos cuidar dessa crise, apesar de alguns que torcem para que ela seja maior. Mas nós vamos trabalhar para isso não acontecer", completou.
Lula lembrou a crise na Rússia, em 2002, quando foram gastos US$ 200 bilhões. "Nesta crise de hoje já foram gastos quase 4 trilhões de dólares e ainda não sabemos o tamanho que ela vai ter. Segundo ele a diferença dessa crise para as outras é que o dinheiro sumiu, nas outras vezes, e se criou um pânico na sociedade.
Ele reiterou que não vai deixar parar nenhuma obra da Petrobras e que serão investidos os US$ 112 bilhões que já estavam previstos. Avisou também que nenhuma obra do PAC será paralisada. Ao falar sobre as medidas que tem sido tomadas, Lula reafirmou que as condições são boas porque tem US$ 207 bilhões de reservas e R$ 290 bilhões. "E vamos tomar outras medidas para o país continuar crescendo. Pegamos gosto pelo crescimento".
Lula disse que o governo tem feito todo esforço para evitar que a crise chegue aqui do tamanho que chegou aos Estados Unidos e Japão. "Precisamos de inteligência, maturidade e paciência para que a economia continue crescendo e não sofra recessão que já existe na Europa e Estados Unidos. O Brasil é um dos países mais preparados para enfrentar a crise", afirmou.
Presidente afirma ainda que a turbulência financeira será coisa do passado em 2010, no Brasil e em outros países
O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que está convencido de que o Brasil sairá da crise mais fortalecido. Em discurso durante almoço de confraternização com oficiais generais das Forças Armadas, o presidente disse que está convencido, também, que em 2010 a crise será coisa do passado, no Brasil e em outros países. "Até porque nenhum presidente vai agüentar mais de um ano com a crise nas costas, gerando desemprego como nos EUA", afirmou.
Lula classificou a crise como "oportuna" para fazer o que o Brasil deixou de fazer durante muito tempo. "Vamos combinar seriedade fiscal com responsabilidade para gerenciar o desenvolvimento no País", afirmou. "Vamos fazer com que as indústrias que produzem e geram emprego tenham crédito necessário para que a gente possa vencer essa batalha".
Sobre reunião que teve pela manhã, com bancos públicos, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, Lula disse que tratou da manutenção dos financiamentos para que as instituições continuem liberando crédito todo mês.
"Mas precisamos fazer muito mais", reconheceu o presidente, salientando que tem uma parte da sociedade "muito assustada" que não quer consumir. O presidente destacou que o governo não está mandando as pessoas se endividarem. "Quem tem dívidas que pague suas dívidas", afirmou o presidente. "Mas reforçou que o brasileiro não deve deixar de comprar por conta do pânico provocado pela crise internacional.
Para Lula este sexto encontro com generais desde o inicio do seu governo é a melhor festa de Natal de todas, porque o País está crescendo. "Tem uma crise pela frente, mas nós saberemos cuidar dessa crise, apesar de alguns que torcem para que ela seja maior. Mas nós vamos trabalhar para isso não acontecer", completou.
Lula lembrou a crise na Rússia, em 2002, quando foram gastos US$ 200 bilhões. "Nesta crise de hoje já foram gastos quase 4 trilhões de dólares e ainda não sabemos o tamanho que ela vai ter. Segundo ele a diferença dessa crise para as outras é que o dinheiro sumiu, nas outras vezes, e se criou um pânico na sociedade.
Ele reiterou que não vai deixar parar nenhuma obra da Petrobras e que serão investidos os US$ 112 bilhões que já estavam previstos. Avisou também que nenhuma obra do PAC será paralisada. Ao falar sobre as medidas que tem sido tomadas, Lula reafirmou que as condições são boas porque tem US$ 207 bilhões de reservas e R$ 290 bilhões. "E vamos tomar outras medidas para o país continuar crescendo. Pegamos gosto pelo crescimento".
Lula disse que o governo tem feito todo esforço para evitar que a crise chegue aqui do tamanho que chegou aos Estados Unidos e Japão. "Precisamos de inteligência, maturidade e paciência para que a economia continue crescendo e não sofra recessão que já existe na Europa e Estados Unidos. O Brasil é um dos países mais preparados para enfrentar a crise", afirmou.
Comentário.
Para desgosto da Turma do Cupim.
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