sábado, 16 de agosto de 2008

NÃO À CENSURA DO NOVO JORNAL



Sabe amigos e amigas, às vezes tenho vergonha de morar no Brasil, não pelo seu povo, mas pelas injustiças que presencio (e acredito que todos vocês) no meu dia-a-dia, principalmente as que partem do Poder Judiciário.

As injustiças praticadas pelo Poder Judiciário são gritantes, deixam-me indignado, impotente. Aqui no Brasil só as pessoas que têm dinheiro, poder e influência é que se dão bem quando procuram o Poder Judiciário.Quem não tem dinheiro, poder e influência está ferrado.

Daniel Dantas, Naji Nahas, verdadeiros assaltantes dos cofres púbicos, cometem toda sorte de crime, que vai de estelionato passando por sonegação fiscal e desemboca em corrupção ativa, e estão ai soltos, palitando os dentes e rindo da cara dos bestas.

Enquanto um site de política, tão-somente porque escreve coisas que não agrada o governador Aécio Neves (PSDB-MG), faz mais de três dias que está censurado, sem que nenhum membro da Instância Superior do Poder Judiciário tome a providência de cassar a decisão liminar concedida pelo juiz que, a pedido da dupla Aécio-MP, tirou o site do Novo Jornal do ar, num profundo golpe à liberdade de expressão conferida pela Constituição Federal.

E o que mais me indigna nisso tudo é não ver nenhum órgão de imprensa (comercial e oficial) criticando este ato atentatório à democracia, à liberdade de expressão. Uol, Folha de S. Paulo, IG, Sistema Globo, Record, SBT, Rede TV, Veja, Estadão, IstoÉ, Jornal do Brasil, Terra, IG, não publicaram uma nota sobre o absurdo cometido pela Justiça.Diogo Mainardi, Reinaldo Azeveduto, Cláudio Humberto, Jamildo Melo e tantos outros jornalistas vendidos e alugados, todos, supostamente, defensores da liberdade da expressão, estão calados, não dão um pio, acham que isso é normal, afinal, a ordem do fechamento partiu do consórcio MPPSDB-PIG, e não do PT..

Já que essa cambada de bajuladores de tucanos e DEMentes não fazem nada, resta aos jornalistas independentes, aos blogs alternativos se mobilizarem e cobrar da Justiça o imediato retorno ao ar do Novo Jornal.

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