Vislumbra-se uma eleição presidencial duríssima em 2014, não por força da oposição incompetente e corrupta, mas, sobretudo, pelo Poder Judiciário, pelo Ministério Público, as elites empresariais e financeiras e, principalmente, por parte do PiG.As últimas denúncias do Grupo Folha, Época e do Estadão contra o governo do PT são provas do que está por vir por ai.Cabe a nós da blogosfera lulopetista preparar uma verdadeira guerrilha virtual, quer no Twitter, quer no Facebook, quer no quase finado Orkut, quer no G+ contra essa direita golpista, corrupta, bandida, mesquinha.A mídia tradicional mesmo não mais ditando a pauta do noticiário nacional, não vai perder a oportunidade de sangrar o governo Dilma.Por isso temos que ficar atentos.De minha parte vou logo avisando:da cabeça para baixo tudo é canela.Quero ver sangue, nas pernas dos outros, claro!
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Frases presas
Hoje, quero
comentar algumas frases que foram cunhadas na semana que passou. Não são frases
soltas, pois são construções formais que expressam conteúdos ideológicos bem
definidos. Algumas delas mostram que nem
tudo está perdido para aqueles que, como eu, perseguem suas utopias. Outras,
porém, revelam a imensidão do caminho a perseguir para que, aqui no Brasil,
alcancemos os nossos melhores desígnios.
1. Melhor ouvir isso do que ser surdo?
Em artigo
publicado em “O Globo”, o colunista Artur Xexéo estranhou a ausência do pessoal
do “Black Bloks” no “Rock in Rio”. Ele aventou como uma possível razão o fato
de a Cidade do Rock ficar muito longe... Eu já acho que são mesmo públicos
distintos aqueles que se esgoelam histericamente diante de certos sons
infernais – entre eles o tilintar das caixas registradoras do Medina e da Globo
- , e aqueles que gritam reivindicações de cunho social, levando porrada da
policia. O músico “Marcel Schmier”, da banda “Destruction” (?), teria dito,
para deleite do público do “Rock in Rio”:
“Meu português é uma merda, so let’s speak in the language of heavy
metal” . Felizmente, não tive que ouvir nenhuma das duas linguagens...
2. Uns assumem , outros negam ...
Enquanto estamos
assistindo, apesar dos pesares, à posse de
diversos médicos estrangeiros em lugares inóspitos, municípios
esquecidos desse Brasil para onde os nossos profissionais não querem ir ,
somos, com frequência, sacudidos com as reações corporativas da classe médica
nacional, que já perdeu essa parada para o povo, a julgar pelas pesquisas
realizadas. A última declaração é para
se incorporar aos anais: o presidente de um dos Conselhos Regionais de Medicina , ao renunciar ao cargo para não
ter que conceder os registros provisórios aos
formados no exterior, citou Martin Luther King ao mencionar uma posição
que “não é segura, não é elegante, não é
popular”, mas que tem que ser feita “porque a
nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta”. Hipócrates e o próprio Luther King, não sei
se de mãos dadas, devem estar protestando no Além. Em tempo: não houve
informações sobre se o demissionário se
aproveitou do embalo e também se demitiu
da profissão...
3. Os homens públicos e as privadas
A semana teve um
episódio emblemático, com repercussões idem. O personagem foi o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) , cujas
palavras e atos são tratados pela mídia como folclóricos, mas que traduzem, no
fundo, um posicionamento aplaudido por todos os saudosos da ditadura que ainda
andam por aí. Inserindo-se onde – por razões óbvias - não foi chamado , quando da visita da
Comissão da Verdade às antigas dependências do DOI-CODI, reagiu aos que não o
queriam ali e foi acusado de dar um soco (que ele nega e chama de “empurrão por
baixo”), no Senador Randolfe Rodrigues, do PSOL. Quando alertado de que haveria
uma representação do PSOL contra ele, Bolsonaro foi enfático: “Estou me lixando
para essa representação! Se chegar no meu gabinete, vou colocar na privada”.
Suprema ironia: o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) – que em 2009 disse que
estava “se lixando para a opinião pública” – foi escolhido nesta quinta-feira
como relator da representação.
4. Soberaria,
submissão e silêncio
O episódio da
espionagem americana gerou frases de diversas naturezas. As de Dilma foram as
esperadas: a soberania brasileira requeria mesmo que fossem proferidas e diante
da plateia correta, a assembleia da
ONU: “O que temos diante de nós é um
sério caso de violação dos direitos humanos e desrespeito à soberania. Jamais
uma soberania pode firmar-se em detrimento de outra “. Mas temos no Brasil,
sempre tivemos, o pensamento entreguista de plantão, o da turma que acha que “o
que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”. Ler as cartas dos leitores
da grande imprensa é um prato cheio para um exame dessa natureza. É a tal
alienação, ou seja, a exaltação dos valores alheios em detrimento dos próprios.
O ruim mesmo é quando a coisa vem de outros segmentos. Um exemplo: o senador
Jarbas Vasconcelos (que recordo com saudades do tempo em que combatia a
ditadura) , talvez por confundir a
cabocla e pequena política partidária nacional com interesses maiores da cidadania, afirmou: “
Foi um expediente totalmente eleitoreiro, medíocre, que envergonha a história
da política externa brasileira. Uma iniciativa ruim para a senhora Dilma
Rousseff e seu partido, porém muito pior, muito mais grave, para o Brasil, como
nação". Mas houve também frases não ditas: as de Obama. Não sei o que
considero pior nesse caso: a conveniente subserviência de alguns brasileiros ou
a arrogância acintosa do estrangeiro agressor.
5 - Celso de Mello x Midia. Vindo de quem vem...
O
Ministro Celso de Mello, sempre apontado como um cidadão ínclito, em entrevista
a uma jornalista da Folha, desabafou: “Eu honestamente, em 45 anos de atuação
na área jurídica, como membro do Ministério Público e juiz do STF, nunca
presenciei um comportamento tão ostensivo dos meios de comunicação sociais
buscando, na verdade, pressionar e virtualmente subjugar a consciência de um
juiz”. Em editorial do dia seguinte, a Folha reagiu: “Ainda que houvesse a tal
tentativa de subjugação, seria impróprio tratar todos os veículos de
comunicação como um corpo monolítico. Se muitos opinaram contra o cabimento do
recurso, tantos outros manifestaram-se a favor dele. Segundo --e mais
importante--, a confusão entre a legítima manifestação de opinião na esfera
pública e a perniciosa tentativa de intimidar magistrados”. Duas posições. Uma,
vindo de quem vem, merece reflexão. A outra é bem previsível. É seguir acompanhando para tirar conclusões a
respeito.
Rodolpho Motta LimaAdvogado formado pela UFRJ-RJ (antiga Universidade de Brasil) e professor de Língua Portuguesa do Rio de Janeiro, formado pela UERJ , com atividade em diversas instituições do Rio de Janeiro. Com militância política nos anos da ditadura, particularmente no movimento estudantil. Funcionário aposentado do Banco do Brasi.Direto da Redação.
Desespero no ninho tucano:Justiça quebra sigilos de Matarazzo e mais dez tucanos
Agora esses tucanos corruptos se fodem de vez.
Homem forte de
todos os governos tucanos, passando por Mario Covas, José Serra, Geraldo
Alckmin e Fernando Henrique Cardoso, o vereador Andrea Matarazzo teve seu
sigilo bancário e fiscal quebrado por determinação da Justiça; ele é suspeito
de ter arrecadado propinas de US$ 20 milhões junto à empresa francesa Alstom;
parte dos recursos foi usada no caixa dois da campanha à reeleição de FHC;
escândalo atinge em cheio o ninho tucano; ex-presidente do Metrô, José Fagali
Neto, também teve sigilo quebrado, assim como outros nove personagens da trama
247 - A Justiça
Federal de São Paulo tomou uma decisão que atinge o coração do PSDB. Determinou
a quebra do sigilo bancário e fiscal de 11 pessoas, incluindo do vereador
Andrea Matarazzo, que participou da arrecadação do caixa dois da campanha à
reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e ajudou a
levantar cerca de US$ 20 milhões junto à Alstom.
A quebra do
sigilo autorizada pela Justiça abrange o período entre 1997 a 2000. O furo de
reportagem é do jornalista Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo. As pessoas
atingidas pela decisão judicial são: Andrea Matarazzo (atual vereador do PSDB e
ex-secretário de energia), Eduardo José Bernini, Henrique Fingerman, Jean Marie
Marcel Jackie Lannelongue, Jean Pierre Charles Antoine Coulardon, Jonio Kahan
Foigel, José Geraldo Villas Boas, Romeu Pinto Júnior, Sabino Indelicato,
Thierry Charles Lopez de Arias e Jorge Fagali Neto, (ex-presidente do Metrô).
Em 6 de agosto
deste ano, o 247 publicou a informação de que Matarazzo já havia sido indiciado
pela Polícia Federal (leia aqui). No dia 13 de agosto, outra reportagem apontou
que R$ 3 milhões levantados junto à Alstom foram direcionados para o caixa dois
da campanha à reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – o que, à
época, chegou até a ser denunciado por Folha e Veja (leia aqui).
No
entanto, apesar de todos os indícios, Matarazzo e o comando do PSDB em São
Paulo vinham sendo poupados. Com a determinação de quebra do sigilo bancário e
fiscal dos envolvidos, rompe-se o cerco, muito embora ainda exista certa
cautela. O G1, por exemplo, noticia a quebra do sigilo de 11 pessoas. O que
importa, no entanto, é a presença de Andrea Matarazzo no time. Lá, ele não é
apenas um entre onze.
E Dudu quer respeito
Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
Eduardo Campos não para de dar pedrada na pomba socialista |
Eduardo Campos, o governador de
Pernambuco e que preside e controla o PSB quer respeito... É o que o
“socialista” vai dizer nos programas eleitorais do PSB, partido que rompeu a
aliança histórica com o PT e o PC do B, bem como foi um dos mais beneficiados pelos
governos trabalhistas dos presidentes Lula e Dilma Rousseff. Pernambuco é o
estado da Federação, juntamente com o Rio de Janeiro, que mais recebeu dinheiro
para investimentos nos últimos 11 anos.
Apesar dessa inquestionável
realidade, o candidato a presidente da República, Eduardo Campos, exige
“respeito”. O respeito, diga-se de passagem, que o governador pernambucano
sempre teve por parte dos governos trabalhistas, tanto é verdade que o atual
mandatário do Palácio do Campo das Princesas se tornou um privilegiado em
termos de obras de infraestrutura efetivadas e de acesso a programas sociais,
que, indubitavelmente, melhoraram a qualidade de vida de centenas de milhares
de pernambucanos.
Portanto, quando o governador
Campos fala em “respeito” apenas tergiversa e dissimula, pois a intenção é se
colocar no papel de vítima ou como uma pessoa que não é compreendida, mesmo
quando trai seus correligionários e aliados e se transforma em um quinta-coluna
e ainda tem a desfaçatez de afirmar em programa eleitoral que quer “fazer mais,
diferente e bem feito”.
Ora bolas, Eduardo Campos
recebeu dois prêmios da ONU porque teve acesso ao dinheiro federal administrado
por seus aliados do PT. Pernambuco se transformou em um canteiro de obras, além
de um estado economicamente forte e progressista por causa da aliança com o
Governo Federal. Campos só pensa nele e se alia aos seus adversários
históricos, bem como de seu avô, Miguel Arraes, a exemplo do ex-senador e
banqueiro Jorge Bornhausen, homem emblemático da ditadura militar e que hoje
controla, inacreditavelmente, o PSB de Santa Catarina.
Além disso, Eduardo Campos
expulsou dos quadros do partido o presidente do PSB do Rio de Janeiro e
prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, socialista histórico e atuante,
bem como forçou a saída dos irmãos Ferreira Gomes, Ciro e Cid, ex-governador e
governador do Ceará, que sempre marcaram posição pela manutenção da aliança do
PSB com o PT e o PC do B.
O governador pernambucano
promete “fazer mais, diferente e bem feito”... Quando? Porque pelo que se
observa de suas palavras tal político, que teve apoio incondicional de Lula e
Dilma durante uma década, está insatisfeito com a visível e concreta
transformação que o Brasil vivencia e por isso ele quer mais. Só que ele se esquece
que é parte dos governos trabalhistas e um dos políticos que cooperaram para
que o Brasil mudasse e passasse a ser mais poderoso e respeitado pela
comunidade das nações como nunca antes experimentado.
Eduardo Campos é a esquerda que
a direita gosta. O pior disso tudo é que ele sabe disso, e não se importa. Os
magnatas bilionários da mídia de mercado estão entusiasmados com as ações do
governador de Pernambuco. E não seria para menos, afinal Campos também é
associado à mídia, à imprensa, por intermédio de meios publicitários, com a
intenção de ser blindado. Tanto quanto a Aécio Neves, do PSDB, Campos é um dos
“queridinhos” da imprensa de negócios privados.
Não poderia ser diferente,
porque Eduardo Campos faz em Pernambuco o que os tucanos paulistas fazem em São
Paulo há 20 anos, pois são também associados à imprensa local, exemplificada em
Globo, Veja, Estadão, Época e Folha de S. Paulo. Alguém tem dúvida sobre o que
eu digo? Se há dúvida, então, afirmo: o Jornal do Commercio, o Diário de
Pernambuco, a Folha de Pernambuco, a Rede Globo local e a revista Época
publicam, sistematicamente, matérias positivas sobre seu governo, bem como é
proibido veicular notícias negativas ou simplesmente questioná-lo
politicamente, mesmo a ser o governador um agente público eleito pela maioria
do povo pernambucano. Tudo isto tem um nome e um objetivo: publicidade do
estado nas mídias locais e eleição para presidente da República, pois,
evidentemente, que os barões da imprensa de Pernambuco apostam na divisão do
Governo Federal e na derrota do PT em 2014. Afinal, os barões midiáticos são do
campo da direita. Ao que parece, Eduardo Campos também.
Além disso, para quem não sabe,
o governante “socialista” que traiu seus aliados assinou termo de compromisso
com a UNE, instituição política ligada ao PC do B, e prometeu destinar 100% dos
royalties do petróleo para educação, ciência e tecnologia. Ato contínuo e
contraditório, a bancada pernambucana do PSB na Câmara dos Deputados votou
contra a destinação de 100% para a educação proposta pela presidenta Dilma
Rousseff. Gonzaga Patriota, Ninho e Pastor Eurico, todos do PSB de Pernambuco,
foram contrários à proposição da mandatária petista. Por sua vez, 11 deputados
“socialistas” de outros estados votaram também contra a proposta da presidenta.
Certamente, somente um ingênuo ou alienado acreditaria que o governador Eduardo
Campos não sabia da conduta política de sua bancada, em Brasília.
Por isto afirmo e repito:
Eduardo Campos é a esquerda que a direita adora! Sua firmeza ideológica é a
mesma firmeza de uma gelatina quando cai, acidentalmente, no chão. Seu avô,
Miguel Arraes, tal qual a Leonel Brizola, quando foi governador vivia a
reclamar de discriminação contra o tradicional e histórico Estado de
Pernambuco. Arraes criticava duramente a postura do presidente Fernando
Henrique Cardoso — o Neoliberal I —, que, solenemente, boicotava os estados e
os governadores considerados adversários políticos e os deixavam à míngua, sem
dinheiro e poder para mover a roda da economia. Realidade que jamais aconteceu
com o Eduardo Campos, neto de Arraes, um dos políticos mais privilegiados
nesses anos todos pelo governo do PT.
Com a conquista da Presidência
da República por Luiz Inácio Lula da Silva, o tratamento aos governadores
mudou, inclusive para os de oposição, que nunca foram prejudicados pelos
governos populares do PT. Ao contrário, os governadores tucanos de São Paulo
cansaram de recusar ajuda e cooperação, bem como empreenderam ações de boicote
e sabotagem aos programas e projetos dos presidentes petistas. Os tucanos
recusaram ajuda até para combater o PCC quando a organização criminosa levou
terror à população paulista, como nunca se viu na história deste País. Quem
duvida da conduta tucana, tenha paciência para pesquisar e leia as edições antigas
da imprensa burguesa de caráter golpista.
A partir do Governo Lula,
Pernambuco cresceu de forma exponencial, como nunca visto antes neste País.
Então, repercuto alguns avanços e conquistas, em forma de desenvolvimento
econômico e social, no importante estado nordestino, já que o governador
“socialista” Eduardo Campos quer respeito, ao tempo que não respeita os seus
correligionários e aliados:
1) Pernambuco recebeu a
Refinaria Abreu e Lima, em parceria com a Venezuela, depois de uma luta de mais
de 50 anos. O acordo foi fechado entre Lula e o ex-presidente Hugo Chávez;
2) Pernambuco recebeu o
Estaleiro Camargo Correa, graças à influência de Lula junto ao empresário dono
da empreiteira;
3)Pernambuco recebeu a Fiat,
porque Lula conversou e negociou com o presidente da multinacional italiana, ao
contrário do que diz o líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS);
4)Pernambuco recebeu a
Hemobras, estatal importantíssima e estratégica, por causa da interferência e
desejo de Lula;
5) Pernambuco realiza obras
como a transposição do Rio São Francisco e a Transnordestina porque Lula e sua
equipe perceberam que o parque industrial do estado cresceu e produz e vai
produzir muito, e por causa disso necessita de estradas, ferrovias e água para
atender às demandas que vão girar a economia pernambucana e brasileira;
6)Pernambuco há pouco tempo
tinha como ministro da Infraestrutura o político Fernando Bezerra Coelho
(PSB/PE), ou seja, o Governo do PT entregou ministério tão importante para o
PSB de Eduardo Campos administrar. Afinal, Pernambuco se tornou um estado de
empresas e obras de imensa importância;
7)Pernambuco recebeu de Lula o
Estaleiro Atlântico Sul (EAS). A indústria construiu o maior petroleiro do
Brasil, o navio João Cândido;
8)Pernambuco recebeu, a mando
de Lula, as obras de construção e melhoria da BR-101, principal rodovia federal
do estado e responsável maior pela circulação de cargas;
9)Pernambuco recebeu, por
intermédio do Governo Lula, sete escolas técnicas federais, descentralizou e
levou para o interior do estado cinco campus da Universidade Federal Rural;
10)Pernambuco recebeu R$ 30
bilhões do PAC, que financiou inúmeras obras de rodovias saneamento básico e
bairros Maravilha; e
11)Pernambuco recebeu a
expansão de programas, a exemplo de Projovem, Samu, Bolsa Família, Luz para
Todos, Enem, ProUni, Sisu, além do Pronasci, que contribuiu, inegavelmente, com
a diminuição da criminalidade no estado, até, então, um dos mais violentos do
País.
Todas essas obras e programas
geraram milhares de empregos e, consequentemente, fizeram a economia
pernambucana dar um salto de qualidade e poder jamais visto pelo povo
pernambucano. O governador Eduardo Campos, aquele que se diz desrespeitado e
por isto pede “respeito” é um quinta-coluna. Só isso e nada mais.
Não é possível o PT, o PC do B
e muitos dos políticos e militantes do PSB engolir desfaçatez e insensatez
dessa magnitude perpetrada por Eduardo Campos, que, na verdade, surfou na onda do
desenvolvimento social e econômico de Pernambuco, coordenado e colocado em
prática, inquestionavelmente, por Luiz Inácio Lula da Silva, presidente
trabalhista e socialista, que levou não somente Pernambuco a um novo patamar de
crescimento, bem como todo o Brasil.
Um amigo, morador de Recife,
disse-me, recentemente, que conversou com um dono de cartório de notas, notório
eleitor do DEM, partido dos usineiros e da “elite” pernambucana em geral. O tabelião, obviamente, não é eleitor do PT.
Ele afirmou que, de fato, o ex-presidente Lula governou Pernambuco por oito
anos. A verdade é que o líder petista foi o responsável direto por levar um
grande número de investimentos para Pernambuco, o que, irrefragavelmente, fez
de Eduardo Campos o político do Nordeste com maior visibilidade, bem como o
mais cortejado pelos empresários da região, além de passar a ser personalidade
contumaz nas manchetes dos jornais da burguesia nordestina e brasileira. E tudo
isto o senhor Dudu pode agradecer a Lula.
Eduardo Campos tem direito de
ser presidente da República, mas não agora e dessa forma açodada, ingrata e
estrategicamente um suicídio político. Antes de o Dudu Campos pensar em
enfrentar uma candidatura forte como o é a de Dilma Rousseff, ele vai,
primeiramente, ter de disputar votos, no campo da direita, com Aécio Neves,
Marina Silva e talvez até José Serra, político tucano que tem voto e
experiência. Serra pode roer, inclusive, não somente a corda de Eduardo Campos,
bem como o do próprio candidato do PSDB, Aécio Neves. Basta o tucano resolver
ser candidato e ir, por exemplo, para o PPS, do rancoroso e matreiro Roberto
Freire, ou para o PSD, de Gilberto Kassab, dentre outros partidos, que estão aí
para o que der e vier, a exemplo dos recém-criados PROS e Solidariedade.
A política é como as nuvens:
muda de forma constantemente e é volátil. Para quem ainda não tem conhecimento,
o PT e seus aliados, além do Governo Federal, é claro, publicaram anúncios nos
três maiores jornais de Pernambuco sobre as obras de infraestrutura, além de
mostrar dados sobre o desenvolvimento econômico e social acontecido nos últimos
onze anos no estado.
O Governo Federal quer
demonstrar que não é a gestão “socialista”, do PSB a única responsável pelo
crescimento de Pernambuco. É evidente que os governos trabalhistas de Lula e
Dilma despejaram um caminhão de dinheiro e de serviços em terras pernambucanas
e, por conseguinte, o governador Eduardo Campos e seus secretários surfaram em
ondas altas, largas e constantes. A onda que os surfistas chamam de deslizantes.
E contra a verdade dos fatos nem os usineiros e a extrema direita pernambucana
podem negá-la. Dudu quer respeito, mas antes tem de se dar o respeito. É isso
aí.
domingo, 29 de setembro de 2013
Folha recorre ao tapetão contra Dilma 2014
Surge, então, a
primeira informação importante sobre essa matéria-militante do jornal paulista:
a Folha anda esquadrinhando a campanha eleitoral que elegeu a presidente em
busca de alguma coisa que possa comprometê-la
A manchete principal
da primeira página da última edição dominical do jornal Folha de São Paulo
induz a crer que a grande mídia oposicionista já busca alternativas
não-eleitorais para impedir a cada vez mais provável reeleição de Dilma
Rousseff no ano que vem, conforme vêm mostrando as pesquisas eleitorais.
A reportagem “Cabos
eleitorais de Dilma dizem ter recebido ‘por fora’” revela que está em curso uma
busca desesperada da oposição midiática por algum mecanismo que possa melar a
recandidatura da presidente da República.
O jornal afirma ter
localizado “12 pessoas em Mato Grosso e no Piauí que dizem nunca ter atuado de
graça, apesar de serem tratadas como prestadores de serviço sem remuneração nos
papéis entregues pela campanha ao TSE”.
Mais adiante, confessa que “Identificou ao menos 43 ‘trabalhadores
voluntários’ na prestação de contas da campanha” e que “No grupo, estão os 12
localizados pela reportagem”.
Que sentido haveria
em pagar “por fora” a militantes “voluntários” e registrar os serviços deles na
prestação de contas ao TSE? Não seria melhor a campanha de Dilma simplesmente
não registrar que pessoas atuaram “voluntariamente”?
Pode uma campanha
do porte da de Dilma ser tão ingênua? O gasto com “motociclistas” que passeavam
pelas cidades portando bandeiras do PT não pode ter sido apenas reembolso de
despesas e declarado de outra forma que não diretamente a cada voluntário?
Escreva aí, leitor:
trabalho voluntário não significa pagar para trabalhar. Alguém pode não ganhar
nada para trabalhar numa campanha, mas ter suas despesas pagas.
Surge, então, a
primeira informação importante sobre essa matéria-militante do jornal paulista:
a Folha anda esquadrinhando a campanha eleitoral que elegeu a presidente em
busca de alguma coisa que possa comprometê-la.
Dessa informação,
surge uma pergunta ainda mais relevante: trabalho tão meticuloso de busca de
“furos” na prestação de contas da campanha que elegeu Dilma estaria sendo feito
em relação a outras campanhas – a de José Serra, por exemplo – ou o jornal só
se interessou pela campanha petista?
Sim, porque
localizar uma incongruência de R$ 20 mil em uma campanha que declarou ao TSE
gastos de R$ 153 milhões deve ter consumido um trabalho hercúleo do jornal. E
como a matéria não diz que esquadrinhou todas as campanhas, pode-se supor que
não houve preocupação com as campanhas dos adversários de Dilma.
Por que?
Alguém acredita que
não se conseguiria localizar dúvidas semelhantes nas prestações de contas de
campanha de outros candidatos e não só nas da presidente? Aliás, por que só
pesquisar as contas de candidatos a presidente?
Nos próximos dias,
é bem possível que apareçam incongruências nas prestações de contas dos
adversários de Dilma na eleição de 2010. Um sabiá-laranjeira revelou ao Blog
que, se se descer a tais detalhes, campanha nenhuma escapará de
questionamentos.
O grande feito da
matéria, portanto, foi revelar que começa a bater o desespero na oposição
assumida e enrustida, que acredita cada vez menos em suas chances eleitorais. E
que os grupos de mídia, mais uma vez, estarão a serviço da oposição ao governo
do PT.
Talvez, porém, fosse bom a
mídia tucana não ir tão fundo na busca por inviabilizar Dilma. Materializada a
remota hipótese de que obtivesse êxito e a presidente não pudesse disputar a
própria sucessão, os autores dessa.Eduardo Guimarês.
O que quer Miro Teixeira?
O último artigo que li sobre o Rede foi o de Miro Teixeira, aliado de Chagas Freitas, notório defensor da ditadura de 1964.
Miro Teixeira, após falar mal do Bolsa Família, critica o Poder Judiciário porque até agora não registrou o partido de Marina, Neca Setúbal, e Guilherme Leal, Merval Pereira, Reinaldo Azevedo, Rodrigo Constantino, Josias de Souza, Olavo de Carvalho, Guilherme Fiúza, Miriam Leitão e outros próceres.
Ora, Marina teve tempo até demais para fundar um partido, se não o fez, paciência.O que não pode é o TSE atropelar a Constituição, a lei para beneficiar Marina.
Miro Teixeira chega a ser tão ridículo, tão idiota que sugere que o governo Dilma é quem está por trás da demora do TSE para fornecer o registro da Rede.Só sendo brincadeira.Custa acreditar que ministro da laia de Marcos Aurélio, Carmem Lúcia sejam simpáticos ao PT, à Dilma.
Miro diz que Marina virou sinônimo de ameaça.Ameça de quê, cara pálida? Para mim quem representa ameaça à democracia é Marina, que tenta fundar um partido com nome de Rede, só para não se misturar com os demais partidos legalmente criados no Brasil.Isso sim que é uma ameaça, na medida que Marina repudia a instituição partido político, mesmo tendo mamado por vários anos em um.Marina usa esse expediente de ser contra partido para agradar todos aqueles que pregam o voto nulo, todos aqueles que têm pavor de política-partidária.
Miro não tem nenhuma moral para criticar os outros.Miro só ganha eleição graças a Globo, à Veja, que lhe pagam muito bem para ele abortar CPI, ser contra o controle social da mídia.Veja a prestação de conta de Mino na Justiça Eleitoral e veja quem mais doa recursos de campanha para ele.Chega a ser vergonhoso.
Miro não tem nenhuma moral para criticar os outros.Miro só ganha eleição graças a Globo, à Veja, que lhe pagam muito bem para ele abortar CPI, ser contra o controle social da mídia.Veja a prestação de conta de Mino na Justiça Eleitoral e veja quem mais doa recursos de campanha para ele.Chega a ser vergonhoso.
Mas não é só Miro Teixeira que critica o TSE, Marina também andou criticando o TSE.
Aliás, Marina é a pessoa menos autorizada para criticar a Justiça.Marina, na maior cara-de-pau, saiu do PT para se lançar a presidente em 2010.Se Marina fosse uma pessoa honesta teria devolvido o mandato de senadora ao PT, partido pelo qual ela venceu a eleição.Mas não foi isso que Marina fez, preferiu entrar na disputa para, junto com Serra, trazer temas caros a sociedade para o debate eleitoral.
O tamanho do obstáculo de Aécio Neves
É mais fácil encontrar geladeira cor-de-rosa que Aécio Neves ser presidente do Brasil.Olha o obstáculo que Aécio Neves vai ter que ultrapassar.
Qual o papel de Joaquim Barbosa na prisão da jornalista brasileira?
Do Diário do Centro do Mundo - E a pergunta que está todo mundo se fazendo é: qual foi o papel de
Joaquim Barbosa no episódio do qual resultou a prisão, por cinco horas, da
jornalista brasileira Cláudia Trevisan, do Estadão?
Pode ser nenhum, é
certo. Mas as especulações se multiplicam.
Cláudia tentava
entrevistar JB depois de um seminário do qual ele participou na Universidade de
Yale, nos Estados Unidos. Ele a avisara de que não iria falar com a mídia, e
então Cláudia planejou abordá-lo na saída.
A polícia apareceu
e a deteve. Algemada, passou por um constrangimento que incluiu uma cela na
delegacia na qual, para fazer xixi, tinha uma privada em que podia ser
observada por policiais.
Cláudia foi acusada
de “invasão de propriedade”, e ainda terá uma dor de cabeça jurídica para
resolver nas próximas semanas. Mas ela simplesmente entrou em Yale, como tanta
gente. Não “invadiu”.
Segundo seu relato,
Joaquim Barbosa sabia que ela tentaria entrevistá-lo. Teria ele pedido
providências à direção da universidade para se livrar da indesejada repórter?
É uma hipótese que
faz sentido.
Joaquim Barbosa já
tinha uma pendência com o Estadão. Destratou um jornalista do Estadão que lhe
perguntou sobre os 90 000 reais em dinheiro público que ele gastou na reforma
dos banheiros de seu apartamento funcional em Brasília.
O caso de Yale pega
Joaquim Barbosa num momento particularmente ruim. Ele saiu desmoralizado das
sessões das quais resultou a aprovação dos embargos para réus do Mensalão.
Agiu como acusador,
não como juiz, fez chicanas, facilitou a pressão da mídia sobre magistrados,
sobretudo Celso de Mello – e com tudo isso acabou miseravelmente derrotado.
Já entrou para o
anedotário jornalístico brasileiro a capa da Veja que o classificou como “o
menino pobre que mudou o país”. Aliás, até hoje pela manhã, os leitores da Veja
ignoravam a prisão da jornalista do Estadão, noticiada até pela rival Folha e
pelo Globo, tão amigo de JB.
Modestamente, o DCM
nota que parece ter surtido efeito uma informação que demos sozinhos, relativa
a uma outra viagem de JB, para a Costa Rica. Ele patrocinou, então, uma boca
livre para jornalistas com o dinheiro público, e a bordo de um avião da FAB.
Desta vez, JB não
levou, pelo visto, jornalistas para escreverem coisas laudatórias sobre sua
viagem.
É um progresso.
Mas melhor ainda
seria se ele dedicasse seu tempo não a visitar Yale e sim a resolver processos
que se arrastam sob sua órbita, como o que diz respeito aos velhos e esquecidos
pensionistas da Varig. JB não mudou e nem vai mudar o Brasil, mas pode melhorar
a vida dura da turma da Varig.
The Economist, IBOPE, o Brasil e o autoengano da oposição
Eduardo Guimarães
Ao que tudo indica,
a oposição irá à campanha de 2014, mais uma vez, para tentar enganar o país e
falar mal de um governo que, queiram ou não, tem mostrado resultados que todos
sentem em seu cotidiano, sobretudo no bolso
Durante os últimos
quatro meses, o Brasil passou por um vaivém político que constituiu a primeira
grande novidade desde 2002, quando Lula destronou os grupos políticos que
governaram o país desde sempre, inclusive durante a ditadura e em outros
períodos em que viveu sem democracia. A novidade? O governo petista sofreu
imensa perda de popularidade.
Antes de
prosseguir, uma longa, mas necessária, digressão.
O grande feito
político da era Lula – que prossegue sob Dilma Roussef – tem sido manter no
poder por já quase uma década um grupo político ideológico com um projeto
político-administrativo bem definido, voltado para o objetivo maior de resgatar
a quase inacreditável – de tão grande – dívida social brasileira, sobretudo no
que diz respeito à desigualdade.
Claro que, para
chegar ao poder e operar tais mudanças, o PT “teve” que aderir a práticas
tradicionais da política.
Em 2006, o
ator-militante Paulo Betti definiu bem a mudança de estratégia adotada pelo
partido em 2002, quando dobrou resistências e chegou ao poder com o outrora
“temido” Lula, que a elite, a mídia e o capital diziam que transformaria o
Brasil em uma espécie de super Cuba.
“Não dá para fazer
política sem botar a mão na merda”, disse Betti após uma reunião de apoio de
artistas à candidatura de Lula, na casa do então ministro da Cultura, Gilberto
Gil, no Rio. Criticado à exaustão pelos hipócritas de plantão, ele se referia
justamente ao que foi o mensalão: caixa-dois.
O PT não comprou
voto algum. Só um vigarista intelectual pode afirmar que o partido compraria
seus próprios deputados, que receberam a grande maioria do dinheiro
“não-contabilizado”. Mas usou, sim, caixa-dois porque, no Brasil, sem esse
expediente ninguém vencia eleição, em 2002. Hoje, após o escândalo do mensalão,
ficou mais difícil, mas todos sabem que continua sendo usado.
Voltando ao tema
central do texto. Sob essa premissa de que os fins justificam os meios –
execrada, mas que é usada inclusive pelos seus maiores críticos, muitas vezes
sem que os fins sejam tão nobres quanto o de resgatar dívida social –, o PT
logrou operar um avanço social inédito na história do país e o tornou
resistente a crises externas.
A queda de
popularidade de Dilma após os protestos cataclísmicos de junho, porém, animou a
oposição de uma classe social, empresarial, financeira, étnica e, sobretudo,
midiática.
No Congresso, os
ratos de sempre se prepararam para abandonar o navio. A mídia, triunfante,
passou a incentivar os protestos sob a premissa de que “agora, vai” –
conseguiria, enfim, desmoralizar o governo petista e pavimentar o caminho, de
preferência, para o PSDB, mas, na pior das hipóteses, para aquela que vem se
oferecendo como a nova anti-Lula: Marina Silva.
Entre as traições
que a queda episódica de popularidade de Dilma fez surgir, a de Eduardo Campos,
governador de Pernambuco, que vem se dispondo a atrapalhar a reeleição de Dilma
em troca de se cacifar para voos futuros, porque não se elege presidente em
2014 nem que a vaca tussa.
Pesquisa Ibope
divulgada na última quinta-feira, porém, mostra que a “morte” de Dilma foi
comemorada cedo demais. Todos os prováveis adversários – Marina Silva, Aécio
Neves e Eduardo Campos – caíram. Só ela subiu. E bem.
Contudo, os números
do Ibope só confirmam o que outras pesquisas já vinham mostrando. Mas a
oposição e a mídia, animadas com a queda estrondosa da popularidade e das
intenções de voto de Dilma entre junho e julho, continua se autoenganando.
Aécio, Marina, Eduardo Campos e a mídia vêm afirmando que está chegando ao fim
a era petista, ou lulista.
Este analista
político discorda. E muito. Por uma simples razão: o brasileiro, como já ficou
provado, não dá bola a moralismo sobre corrupção, ao votar – sabe que os
críticos do PT não têm moral pra acusar ninguém. Por isso, o brasileiro vota
com o bolso. Ponto.
E quem diz isso não
sou eu, mas o marqueteiro Renato Pereira – coordenador da campanha eleitoral
derrotada de Herique Capriles na recente eleição presidencial na Venezuela. Ele
irá coordenar a campanha tucana a presidente, ano que vem, e, em entrevista à
Folha de São Paulo na semana que finda, afiançou que o “mensalão” não irá
ajudar seu cliente.
O que derrubou a
popularidade de Dilma, em junho e julho, foi a expectativa forjada pela mídia e
referendada pelos protestos de rua de que o país estava indo para o buraco
econômico. Inflação, emprego, salários e renda das famílias não sofreram nenhum
grande baque, mas ver gente na rua quebrando tudo estimulou parte da sociedade
a crer que o barco estaria afundando.
A 114ª rodada da
pesquisa CNT/MDA, por exemplo, foi a campo entre 7 e 10 de julho e contrastou
fortemente com a 113ª, levada a campo entre 1 e 5 de junho. Entre as datas de
conclusão das duas pesquisas, passaram-se 35 dias. Nesse período, no cenário
mais provável para a eleição de 2014, Dilma Rousseff perdera 19,4 pontos
percentuais, Marina Silva ganhara 8,2 pontos, Aécio Neves perdera 1,8 pontos e
Eduardo Campos ganhara 3,7 pontos.
A aprovação do
desempenho pessoal de Dilma caiu 24,4 pontos, indo de 73,7% na pesquisa
anterior para 49,3%, e a desaprovação ao seu governo subira de 20,4% para
47,3%, uma alta de 26,9 pontos, ou 131,8% de aumento.
Já a aprovação ao
governo caíra de 54,2% para 31,3%, perda de 22,9 pontos devido, sobretudo, ao
aumento dos percentuais de ruim (que foi de 5,5% para 13,9%) e péssimo (que foi
de 3,5% para 15,6%).
A própria pesquisa
explicou a razão de piora tão acentuada no capital político de Dilma Rousseff e
de seu governo. Pioraram, então, pontos altamente sensíveis das expectativas do
brasileiro em relação ao futuro, sobretudo na percepção do que ocorreria com o
mercado de trabalho, no qual a expectativa de aumento do desemprego saltara de
11,5% em junho para 20,4% em julho.
Nada disso se
confirmou. Na última quinta-feira, a taxa de desemprego nas seis regiões
metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) ficou em 5,3% em agosto, o que é considerado pelos analistas “pleno
emprego”. Como se não bastasse, o rendimento médio dos salários voltou a subir,
segundo o IBGE, indo a R$ 1.883.
Alguém com mais de
20 ou 25 anos de idade se lembra de semelhante situação em algum outro momento
de sua vida?
Nem todos,
obviamente, estão contentes com o governo Dilma. Segundo o pesquisador Renato
Meirelles, do instituto Data Popular, informou em entrevista ao Portal IG, os
serviços mais caros e o enriquecimento das classes C e D geraram desconforto
entre os endinheirados.
O primeiro
parágrafo da matéria resume por que as classes sociais mais abastadas sentem
tanta ojeriza ao governo Dilma:
“Na última semana,
o lançamento do iPhone 5C levantou uma polêmica entre usuários nas redes
sociais. Com a Apple dedicando esforços à popularização de seus produtos, houve
quem reclamasse que os smartphones da marca, antes restritos a uma minoria
privilegiada, virariam ‘coisa de pobre’ (…)”.
Mas não são apenas
os endinheirados avulsos que odeiam Lula e Dilma por terem colocado pobres em
aeroportos, shoppings e até em universidades que, antes, eram “coisa de rico”.
Os banqueiros, por
sua vez, estão babando de raiva com a queda dos juros comandada pelo governo,
que pôs bancos oficiais para reduzirem suas taxas, obrigando a concorrência a
segui-los – e, mesmo com as altas recentes da Selic, o brasileiro, hoje, ainda
paga juros muito menores graças à iniciativa do governo.
Os grandes grupos
empresariais de geração de energia ou as multinacionais do setor petrolífero
estão a reclamar do “intervencionismo” do governo, que reduziu a lucratividade
das geradoras de energia elétrica e estabeleceu condições duras para os
interessados em explorar nossas imensas reservas de petróleo”.
Empresas de planos
de saúde, empreiteiras que querem explorar concessões de estradas e tantas
outras. Enfim, o capital não anda nada satisfeito com Dilma. Com um tucano no poder seria tudo tão mais
fácil para essa gente…
Nesse aspecto, a
recente capa da revista inglesa The Economist reflete justamente o
descontentamento do grande capital nacional e transnacional com o governo
“intervencionista” de Dilma. Não passa, pois, de politicagem, em parceria com o
grande capital brasileiro.
A oposição e a
mídia que lhe faz coro e que a mantém viva, assim, continuam entregues ao
autoengano que as levou às eleições de 2006, de 2010 e até de 2012. Seguem
apostando no moralismo contra a corrupção e em vender a um povo que está
ganhando salários cada vez maiores, pondo filhos na faculdade e encontrando
emprego com facilidade crescente que o Brasil estaria indo a pique,
economicamente.
Não vai ser fácil.
Sobretudo em época de campanha, quando os alvos da campanha
oposicionista-empresarial-midiática terão horário na tevê para convencer as
pessoas a refletirem se vale a pena arriscar a bonança econômica vigente em
troca de moralismo de quinta e terrorismo econômico infundado.
A oposição
tucano-marinista-midiático-empresarial continua apostando em que somos um país
com 200 milhões de débeis mentais que não conseguem enxergar como as suas vidas
melhoraram. E que viram muito bem quem é quem na polêmica sobre o programa Mais
Médicos, quando a elite com plano de saúde tentou convencer um povo que sofre
com falta de médicos de que não são médicos que faltam, mas “estrutura”, quando
tantos estão cansados de ver hospitais montadinhos nas periferias e nas cidades
dos grotões que não funcionam porque não têm… médicos.
Na mesma
quinta-feira de tantas boas notícias na economia, inclusive no Jornal Nacional,
vai o PPS à TV dizer que estamos no fundo do poço e, apesar de o mesmo PPS ser
um partido cheio de denúncias de corrupção (vide o escândalo do Cachoeira),
derramando-se em moralismo fajuto “contra a corrupção”.
Ao que tudo indica,
a oposição irá à campanha de 2014, mais uma vez, para tentar enganar o país e
falar mal de um governo que, queiram ou não, tem mostrado resultados que todos
sentem em seu cotidiano, sobretudo no bolso.
O mais irônico é
que foi um conservador do campo da mídia, dos grandes empresários, dos
banqueiros e das multinacionais que melhor teorizou sobre o autoengano. Eduardo
Giannetti da Fonseca é autor de Autoengano, livro sobre “as mentiras que
contamos a nós mesmos”. A oposição destro-tucano-marinista-empresarial-midiática
deveria lê-lo.
Lula:se Dilma não puder ir, eu vou ao comício
Em entrevista ao
Correio Braziliense, ex-presidente Lula diz que está pronto para 2014, mas
revela a dificuldade de "desencarnar" do cargo; segundo ele, o
"Volta, Lula" ficou para trás no evento dos 10 anos de governos do
PT: "Quando eu disse que a Dilma era minha candidata, eu queria tirar de
vez da minha cabeça a história de voltar a ser candidato. Antes que os outros
insistissem, antes que o PT viesse com gracinhas, eu resolvi dar um basta"
No escritório
do Instituto que leva seu nome, Luiz Inácio Lula da Silva mantém uma agenda
digna de presidente da República. Ele trabalha quase 10 horas por dia com um
objetivo maior em mente: reeleger a presidente Dilma Rousseff. "Se houver
alguém que se diz lulista e não dilmista, eu o dispenso de ser lulista",
diz o ex-presidente. Em entrevista aos repórteres Tereza Cruvinel e Leonardo
Cavalcanti, do Correio Braziliense, ele confessa com certa melancolia que sente
falta de Brasília: "O nascer e o pôr do sol no Alvorada são inesquecíveis";
e que, para evitar a tentação de dar palpites sobre o novo governo, disse que
decidiu visitar 32 países nos primeiros 10 primeiros meses de 2011, até que o
câncer foi descoberto, no dia de seu aniversário, 27 de outubro.
Leia trechos da
entrevista, disponível na íntegra, aqui:
Vida de
ex-presidente
Eu saí no momento
mais auspicioso da vida de um governante. Eu brincava com o Franklin (Martins):
se eu ficar mais alguns meses, vou ultrapassar os 100% de aprovação. Foi como
se me desligassem de uma tomada. Num dia você é rei, no outro dia não é nada.
Depois de entregar o cargo, cheguei a São Bernardo e havia um comício,
organizado por amigos e pessoas do sindicato. O Sarney me acompanhou. Antes,
visitei o Zé Alencar, choramos juntos. Mas ser ex-presidente é um aprendizado
sobre como se comportar, evitando interferir no novo governo.
Volta, Lula
Este ano, no evento
dos 10 anos de governos do PT, quando eu disse que a Dilma era minha candidata,
eu queria tirar de vez da minha cabeça a história de voltar a ser candidato.
Antes que os outros insistissem, antes que o PT viesse com gracinhas, antes que
os adversários da Dilma viessem para o meu lado, eu resolvi dar um basta e fim
de papo.
Herança
As coisas que foram
feitas, se em algum momento foram negadas, a verdade foi mais forte que a
versão. A ONU acaba de reconhecer, com dados irrefutáveis, que o Brasil foi o
país que mais combateu e reduziu a pobreza nos últimos 10 anos. Tenho muito
orgulho de ter sido um presidente que, sem ter diploma universitário, foi o que
mais criou universidades no Brasil, o que mais fez escolas técnicas, o que
colocou mais pobres na universidade... A outra coisa de que muito orgulho é de
ter sido o primeiro presidente que fez com que o povo se sentisse na
Presidência.
Relação com
empresários
Não faço nada além
do que eu fazia como presidente. Eu tinha orgulho de chegar a qualquer país e
falar da soja, do etanol, da carne, da fruta, da engenharia, dos aviões da
Embraer... Eu vendia isso com o maior prazer do mundo. Estas críticas também
refletem o complexo de vira-lata. Tenho orgulho de saber que quando cheguei à
Presidência não havia uma só fábrica brasileira na Colômbia e hoje existem 44.
Havia duas no Peru e hoje são 66. Mas veja a malandragem. Todas as empresas,
inclusive as de jornais e de televisão, têm lobistas em Brasília. Mas são
chamados de diretor corporativo ou institucional. Agora, se alguém faz pelo
país, é lobista. Faz parte da pequenez brasileira.
Copa do Mundo
Veja o caso da Copa
do Mundo. Todo país quer sediar uma Copa do Mundo. O Brasil não pode. Ah,
porque temos problemas de saúde e moradia! Todos os países têm problemas, e por
não pode ter Copa do Mundo e Olimpíada?
Ora, se em 1960 o
Brasil pôde fazer um estádio para a Copa do Mundo, em 2013 não podemos fazer
outros? Pergunto qual é a denúncia? O TCU designou um ministro, o Valmir
Campelo, encarregado de fiscalizar especificamente os gastos com a Copa.
Perguntem a ele onde há corrupção. Não me conformo com o complexo de vira lata
e com o denuncismo infundado. Precisamos de uma lei que puna também o autor de
denúncia falsa.
Manifestações
Eu acho que fizeram
muito bem ao Brasil. Com exceção dos mascarados. Todas as reivindicações que
apresentaram, um dia nós também pedimos. Veja o discurso de (Fernando) Haddad
na campanha de São Paulo: "Da porta da casa para dentro a vida melhorou,
mas da porta para fora ainda precisa melhorar." O povo nos disse o
seguinte: "Já conquistamos algumas coisas e queremos mais". As
pessoas querem mais, mais salário, mais transporte, melhorarias na rua, e isso
é extraordinário. Nem dá mais para ficar dividindo tarefa: isso é com o
prefeito, isso com o governador, aquilo com o presidente. Agora é tudo junto.
Mais Médicos
É uma coisa
fantástica mas vai fazer com que o povo fique ainda mais exigente com a saúde.
Discutir saúde sem discutir dinheiro, não acredito. E não adianta dizer, como
fazem os hipócritas, que o problema é só de gestão. O hipócrita diz: "Eu
pago caro por um plano de saúde, porque o SUS não me entende". Mas quando
ele vai fazer a declaração de renda, desconta tudo do imposto a pagar. Então
quem paga a alta complexidade para ele é o povo brasileiro. E aí vem a FIESP
fazer campanha para acabar com a CPF. Não foi para reduzir custos mas para
tirar do governo o instrumento de combate à sonegação.
Os médicos
brasileiros que protestaram sabem que cometeram um erro gravíssimo. O
(Alexandre) Padilha tem dito, corretamente: "Não queremos tirar o emprego
de médico brasileiro. Queremos trazer médicos para atender nos locais onde
faltam médicos brasileiros". Em vez de protestar, eles deveriam ter feito
um comitê de recepção aos colegas estrangeiros. E Deus queira que um dia o
Brasil forme tantos médicos que possa mandar médicos os para um pais africano.
É admirável que um pais pequeno como Cuba, que sofre um embargo comercial há 60
anos, tenha médicos para nos ceder.
Política
Num país em
construção, como o nosso, sempre haverá protestos. Temos de consolidar a
democracia, sabendo que ela não pode ser exercitada fora da política. Tem gente
que diz "eu não sou político" e começa a dar palpite na política.
Esse é o pior político. Como eu fui ignorante, dou meu exemplo. Em 1978, no
auge das greves do ABC, eu achava o máximo dizer: "Não gosto de política
nem de quem gosta de política". A imprensa paulista me tratava como herói.
Eu era "o metalúrgico". Dois meses depois, eu estava fazendo campanha
para Fernando Henrique, que disputava o Senado por uma sublegenda do MDB. Dois
anos depois, eu estava criando um partido político. Ninguém deve ser como o
analfabeto político do Bertolt Brecht. Não se muda o país sem política.Brasil 247
Josias de Souza ganha dos tucanos para falar mal do PT
Josias de Souza, baseado numa reportagem sem pé nem cabeça da Folha de S Paulo, diz em artigo escrito hoje que "a passagem do PT
pelo poder federal não matou apenas a pregação ética e o ideal socialista.
Morreu também um personagem mítico: o militante petista. Natural, portanto, que
a campanha de Dilma Rousseff, como noticiou a Folha, tenha remunerado os cabos
eleitorais mencionados como “voluntários” na prestação de contas à Justiça
Eleitoral.
O que foi feito do
militante tradicional? Uma parte se desiludiu. Outra ala envelheceu, criou
barriga, constituiu família e foi brigar pelo leite das crianças. Um terceiro
grupo se rendeu às prebendas de um Estado aparelhado. Infiltrado em
ministérios, repartições e empresas estatais, prefere entregar 20% do salário
ao partido a ter que suar a camisa nas ruas.Não, sabujo safado, a militância petista ainda é atuante sim, seja nas ruas, mesmo com a proibição da Justiça eleitoral, seja virtualmente.Todos perceberam isso na eleição presidencial de 2010, quando uma multidão de petista foi para ruas fazer panfletagem. Este blogueiro mesmo, durante a campanha, passava o dia quase todo nas grandes avenidas do Recife, sem falar nas horas que ficava aqui neste espaço virtual.E sem ganhar 1 só centavo, fazia isso e vai continuar fazendo porque não aceita os corruptos tucanos(e suas linhas auxiliares) governando o Brasil.E esses que entregam 20% do salário ao partido é que fazem militância mesmo, sob pena de perder o emprego.Josias de Souza não sabe nada de militância política.O militante do PT só morreu para Josias de Souza, esse jornalista que ganhou dinheiro de FHC para fazer reportagens contra os movimentos sociais, como o MST.
Houve tempo em que
a militância do PT, em estado de permanente fervura, passava a impressão de
estar sempre pronta para invadir o Palácio de Inverno. Agora, sob atmosfera de
densa pasmaceira, o petismo é surpreendido por protestos de rua em que a
bandeira vermelha é tratada a pontapés.Mais um engano de Josias de Souza.Bandeira vermelha foi tratada a pontapés por militantes do PSTU, PSOL, da UDR, da TPF, da Opus Dei, que não admitem o PT no poder.
Para ingressar no
clube do poder, o grupo majoritário do PT teve de beijar a cruz, renegando o
velho ideário e isolando os grupos mais radicais da legenda. Exatamente como
fizera o Partido Socialista francês, em 1991, ao puxar um movimento de
atualização ideológica que contagiaria do trabalhismo inglês às esquerdas
escandinavas e ibéricas. Muito antes, o Partido Social Democrata alemão
renunciara, no congresso de Bad Godesberg, em 1959, aos princípios da economia
planificada.Oi! Josias de Souza era um dos jornalistas que mais criticava o PT por ser radical, chamava até seus militantes de xiita, agora critica a forma como o PT evoluiu para tirar milhões de brasileiros da linha da pobreza, colocar milhões de brasileiros na classe C, oferecer universidade para milhões de estudantes.Vá entender esses jornalistas vendidos e alugados.
No Brasil, o distanciamento
entre o PT e seus velhos militantes aumentou na proporção direta da
prosperidade monetária da legenda. A algaravia da militância foi substituída
pelo tilintar das “doações” milionárias do caixa dois.Não houve distanciamento entre o PT e seus velhos militantes, quem se distanciou do PT foi certas figuras que não quiseram se adequar a nova feição do partido.Aliás, muitos destes estão voltando a apoiar o PT.
No mais, Josias de Souza, assim como Eliane Cantanhede, só gosta da massa cheirosa.Josias de Souza deve estar ganhando bem dos tucanos corruptos para falar mal do PT.
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