sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Merval Pereira tenta pautar Celso de Mello

Canalhas!

Merval Pereira é, sem dúvida, o jornalista mais canalha, mais safado, mais bandido, mais sem escrúpulo, mais imundo deste país.Chega a ganhar de Reinaldo Azevedo.Não conformado com o acolhimento dos embargos infringentes nem com a aposta perdida que fez com o não menos bandido Carlos Alberto Sadenberg, Merval Pereira tenta pressionar o voto de Celso de Mello.Para isso, usa todo tipo expediente, até o de dizer que as ruas não vão perdoar um novo julgamento do Mentirão.Ora, Celso Mello, que, diga-se de passagem, não simpatizo muito com ele, não vai mudar o voto.E se mudar vai ficar conhecido como o ministro mais canalha, mais mau-caráter do STF, coisa  que não é.Merval Pereira, enfia o dedo no cu que tu perdeu, bandido!

A manobra de obstrução conduzida no Supremo Tribunal Federal pelo presidente Joaquim Barbosa e pelos ministros Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello, nas duas últimas sessões da suprema corte, tinha um objetivo claro: submeter o decano Celso de Mello à pressão midiática. Gilmar, Marco Aurélio e Barbosa apostavam – como talvez ainda apostem – que o decano sucumbiria à pressão. Por isso mesmo, Barbosa encerrou prematuramente a sessão de quarta-feira, enquanto os dois ministros alinhados a ele estenderam ao máximo seus votos no dia de ontem, de modo a evitar o voto do decano.

Para se vacinar contra eventuais pressões, Celso de Mello foi rápido e, ontem mesmo, na saída da sessão, afirmou aos jornalistas que já tem convicção formada sobre a admissibilidade dos embargos infringentes: a mesma que expressou em 2 de agosto do ano passado, quando, de forma enfática, defendeu o direito dos réus aos recursos (leia aqui e assista aqui o vídeo).

Apesar disso, a pressão midiática não foi contida. A começar pelo jornalista que mais esforços fez para influenciar os rumos do Supremo Tribunal Federal ao longo da Ação Penal 470. Voz da família Marinho no Globo e "décimo-segundo juiz do Supremo Tribunal Federal", Merval Pereira publica, nesta sexta-feira, uma coluna que merece apenas um adjetivo: indecorosa.

O texto "A um voto" (leia aqui) diz que Celso de Mello "terá que levar em conta não apenas os aspectos técnicos da questão, como também a repercussão da decisão para o próprio desenrolar do processo como até mesmo para a credibilidade do STF".

Evidentemente, qualquer pessoa civilizada, com apreço pelos direitos humanos, e não movida por inconfessáveis interesses políticos, sabe que a credibilidade de uma suprema corte depende apenas do respeito à lei e de decisões tomadas tecnicamente. Se fosse conveniente substituir tribunais superiores pelas ruas, não haveria julgamentos, mas sim linchamentos.

Merval sabe disso, mas o que o move é a política, não a justiça.

Na mesma coluna, Merval lembra ainda manifestações dos ministros Gilmar e Marco Aurélio na sessão de ontem:

"O ministro Gilmar Mentes (sic) lembrou a repercussão que a decisão terá na magistratura, pois "o tribunal rompeu com a tradição da impunidade". Já Marco Aurélio lamentou que o tribunal que "sinaliza uma correção de rumos visando um Brasil melhor para nossos bisnetos" estivesse se afastando desse caminho. "Estamos a um passo de desmerecer a confiança que nos foi confiada". Ou a um voto, ressaltou, olhando para o ministro Celso de Mello".

Ou seja: Gilmar, chamado de Mentes por Merval, e Marco Aurélio, propuseram que o decano troque a lei pela rua, com o apoio, claro, do colunista do Globo. Merval só não lembrou, em seu texto, que Marco Aurélio concedeu o habeas corpus que permitiu ao banqueiro Salvatore Cacciola que fugisse do País. Gilmar foi também quem libertou o médico estuprador Roger Abdelmassih, hoje foragido.Com informações do Brasil 247.

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