Canalhas!
Merval Pereira é, sem dúvida, o jornalista mais canalha, mais safado, mais bandido, mais sem escrúpulo, mais imundo deste país.Chega a ganhar de Reinaldo Azevedo.Não conformado com o acolhimento dos embargos infringentes nem com a aposta perdida que fez com o não menos bandido Carlos Alberto Sadenberg, Merval Pereira tenta pressionar o voto de Celso de Mello.Para isso, usa todo tipo expediente, até o de dizer que as ruas não vão perdoar um novo julgamento do Mentirão.Ora, Celso Mello, que, diga-se de passagem, não simpatizo muito com ele, não vai mudar o voto.E se mudar vai ficar conhecido como o ministro mais canalha, mais mau-caráter do STF, coisa que não é.Merval Pereira, enfia o dedo no cu que tu perdeu, bandido!
A manobra de
obstrução conduzida no Supremo Tribunal Federal pelo presidente Joaquim Barbosa
e pelos ministros Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello, nas duas últimas sessões
da suprema corte, tinha um objetivo claro: submeter o decano Celso de Mello à
pressão midiática. Gilmar, Marco Aurélio e Barbosa apostavam – como talvez
ainda apostem – que o decano sucumbiria à pressão. Por isso mesmo, Barbosa
encerrou prematuramente a sessão de quarta-feira, enquanto os dois ministros
alinhados a ele estenderam ao máximo seus votos no dia de ontem, de modo a
evitar o voto do decano.
Para se vacinar
contra eventuais pressões, Celso de Mello foi rápido e, ontem mesmo, na saída
da sessão, afirmou aos jornalistas que já tem convicção formada sobre a
admissibilidade dos embargos infringentes: a mesma que expressou em 2 de agosto
do ano passado, quando, de forma enfática, defendeu o direito dos réus aos
recursos (leia aqui e assista aqui o vídeo).
Apesar disso, a
pressão midiática não foi contida. A começar pelo jornalista que mais esforços
fez para influenciar os rumos do Supremo Tribunal Federal ao longo da Ação
Penal 470. Voz da família Marinho no Globo e "décimo-segundo juiz do
Supremo Tribunal Federal", Merval Pereira publica, nesta sexta-feira, uma
coluna que merece apenas um adjetivo: indecorosa.
O texto "A um
voto" (leia aqui) diz que Celso de Mello "terá que levar em conta não
apenas os aspectos técnicos da questão, como também a repercussão da decisão
para o próprio desenrolar do processo como até mesmo para a credibilidade do
STF".
Evidentemente,
qualquer pessoa civilizada, com apreço pelos direitos humanos, e não movida por
inconfessáveis interesses políticos, sabe que a credibilidade de uma suprema
corte depende apenas do respeito à lei e de decisões tomadas tecnicamente. Se
fosse conveniente substituir tribunais superiores pelas ruas, não haveria
julgamentos, mas sim linchamentos.
Merval sabe disso,
mas o que o move é a política, não a justiça.
Na mesma coluna,
Merval lembra ainda manifestações dos ministros Gilmar e Marco Aurélio na
sessão de ontem:
"O ministro
Gilmar Mentes (sic) lembrou a repercussão que a decisão terá na magistratura,
pois "o tribunal rompeu com a tradição da impunidade". Já Marco
Aurélio lamentou que o tribunal que "sinaliza uma correção de rumos
visando um Brasil melhor para nossos bisnetos" estivesse se afastando
desse caminho. "Estamos a um passo de desmerecer a confiança que nos foi
confiada". Ou a um voto, ressaltou, olhando para o ministro Celso de
Mello".
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