Eliane Cantanhêde lamenta, sem sua coluna desta quinta, a aceitação dos embargos infringentes pelo STF.
Segundo a jurista Eliane Cantanhede, ao acolher
os embargos infringentes, o Supremo Tribunal Federal praticamente define um
novo julgamento do mensalão e tende a recuar num dos pontos fundamentais da
primeira fase: a atualização do conceito de quadrilha.
Diz elas:se antes as
quadrilhas eram quase caricatas --bandos de criminosos comuns, armados, que
assaltavam bancos e coisas assim--, o julgamento do mensalão estendeu o
conceito para poderosos, de dentro e de fora de governos, que agem em conjunto
contra o interesse público.
Já vi que Direito não é da área da anta Eliane Cantanhede.
O conceito de quadrilha passa ao largo do que diz Cantanhede.Não tem essa de quadrilha ser um ajuntamento de criminosos comuns e de ajuntamento de poderosos que agem contra o interesse público.
Conceitua-se quadrilha como sendo o ajuntamento de um grupo de ao menos quatro criminosos que se associam de maneira estável para cometer delitos.
Não é crível um deputado, que tem mandato de quatro anos, um ministro de Estado que só fica no cargo por quatro anos, associar-se de maneira estável, permanente para cometer delitos.Ora, se o mandato é de quatro anos, se o cargo do ministro é de quatro anos não faz sentido a pessoa se associar de maneira estável para cometer crimes.O leitor pode dizer que há a possibilidade de reeleição.Aí é outra história, aí estamos no campo das probabilidades. Ninguém garante que um deputado eleito em 2010 seja reeleito em 2014.
Eliane Cantanhede não poderia deixar de falar de Dirceu.Segundo ela, condenado a mais de
10 anos, Dirceu estava com o pé dentro do regime fechado. Com o desempate de
Celso de Mello ontem, ele botou o pé na porta. Se revisto o conceito de
quadrilha, estará com o pé fora, lépido no regime semiaberto.Vê-se, portanto, que o alvo do PiG é José Dirceu.Nenhum desses jornalistas safados querem moralização da política, eles querem foder a alma do PT, de Lula e Dirceu.
Para terminar, arremata Eliane Cantanhede: quem não gostar da absolvição de Dirceu só
terá uma saída: chorar sobre o leite derramado.
Se é assim, que chore, sua cadela safada!
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