segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Dilma:espionagem foi por interesses econômicos



Hem, hem! A bichinha! agora que veio desconfiar disso.Nem parece que um dia foi guerrilheira.



Sabrina Craide, Repórter da Agência Brasil


Brasília – A presidenta Dilma Rousseff divulgou uma nota oficial nesta segunda-feira 9 dizendo que, se forem confirmados os fatos veiculados pela imprensa, fica evidenciado que o motivo das tentativas de violação e de espionagem de dados do Brasil, que agora têm como alvo a Petrobras, não é a segurança ou o combate ao terrorismo, mas interesses econômicos e estratégicos.

"Sem dúvida, a Petrobras não representa ameaça à segurança de qualquer país. Representa, sim, um dos maiores ativos de petróleo do mundo e um patrimônio do povo brasileiro", disse.

Reportagem veiculada neste domingo 8 pelo programa Fantástico, da TV Globo, mostrou que documentos vazados pelo ex-consultor de informática Edward Snowden indicam que a rede privada de computadores da Petrobras foi monitorada pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA).

"Por isso, o governo brasileiro está empenhado em obter esclarecimentos do governo norte-americano sobre todas as violações eventualmente praticadas, bem como exigir medidas concretas que afastem em definitivo a possibilidades de espionagem ofensiva aos direitos humanos, à nossa soberania e aos nossos interesses econômicos", diz a nota.

Segundo Dilma, as tentativas de violação e espionagem de dados e informações são incompatíveis com a convivência democrática entre países amigos, sendo manifestamente ilegítimas. "Da nossa parte, tomaremos todas as medidas para proteger o país, o governo e suas empresas", diz o comunicado.

Confira a íntegra da nota do Planalto:

Mais uma vez, vieram a público informações de que estamos sendo alvo de mais uma tentativa de violação de nossas comunicações e de nossos dados pela Agência Nacional de Segurança dos EUA. Inicialmente, as denúncias disseram respeito ao governo, às embaixadas e aos cidadãos – inclusive a essa Presidência. Agora, o alvo das tentativas, segundo as denúncias, é a Petrobras, maior empresa brasileira. Sem dúvida, a Petrobras não representa ameaça à segurança de qualquer país. Representa, sim, um dos maiores ativos de petróleo do mundo e um patrimônio do povo brasileiro.

Assim, se confirmados os fatos veiculados pela imprensa, fica evidenciado que o motivo das tentativas de violação e de espionagem não é a segurança ou o combate ao terrorismo, mas interesses econômicos e estratégicos.

Por isso, o governo brasileiro está empenhado em obter esclarecimentos do governo norte-americano sobre todas as violações eventualmente praticadas, bem como em exigir medidas concretas que afastem em definitivo a possibilidade de espionagem ofensiva aos direitos humanos, a nossa soberania e aos nossos interesses econômicos.

Tais tentativas de violação e espionagem de dados e informações são incompatíveis com a convivência democrática entre países amigos, sendo manifestamente ilegítimas. De nossa parte, tomaremos todas as medidas para proteger o país, o governo e suas empresas.

Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

Abaixo, nota da Petrobras sobre a denúncia de espionagem:

ESCLARECIMENTOS SOBRE A REDE DE COMPUTADORES DA PETROBRAS

Com relação às reportagens publicadas nos últimos dias, apontando a PETROBRAS como alvo de ações de inteligência pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos - NSA, a PETROBRAS informa que dispõe de sistemas altamente qualificados e permanentemente atualizados para a proteção de sua Rede Interna de Computadores (RIC).

A Companhia executa, de forma consistente, todos os procedimentos identificados e reconhecidos como melhores práticas de mercado na proteção de sua rede interna e de seus dados e informações.

O trafego na RIC e o fluxo de dados entre a RIC e o ambiente externo (rede mundial de computadores) são monitorados permanentemente pela PETROBRAS.

Como exemplo, em média, noventa por cento das mensagens externas de correio recebidas pela PETROBRAS são descartadas por apresentarem características potencialmente danosas. Tais características poderiam ter, eventualmente, possibilitado algum tipo de acesso a dados da PETROBRAS. Ressalta-se, no entanto, que os dados constantes dos arquivos da Companhia são continuamente atualizados à medida que as centenas de projetos têm andamento.

A força de trabalho da PETROBRAS é permanentemente alertada, por meio de programas internos, para a importância da classificação correta das informações e de seu tratamento. As informações internas são classificadas e tratadas com soluções tecnológicas, como criptografia, adequadas aos níveis de proteção associados ao risco de prejuízos para a PETROBRAS, em caso de eventual vazamento de informação.

Os investimentos da Petrobras em tecnologia da informação e telecomunicações são compatíveis com o seu Plano de Negócios e Gestão e com os das demais empresas de mesmo porte do setor de petróleo no mundo.


Ataques concorrenciais e outros se tornam cada vez mais complexos, o que continuará a exigir da Petrobras investimentos permanentes e significativos em tecnologia de proteção a dados e informações.

2 comentários:

Graziela disse...

A DILMONA NÃO VAI FAZER MERDA NENHUMA , NEM SABE PORQUE 'ELA NÃO TEM COMPETÊNCIA
E A PETROBRÁS JÁ ERA , SINHÔ.

VAI DÁ UNS BEIJINHOS NO OBAMA , CUIDADO NÃO DÁ O SEU FIOFÓ VAI FICAR COM HEMORRÓIDAS
FICOU MELHOR DA CAGA NEIRA ?
KKKKKKK
PENSEI QUE IA MORRER DOCTOR

JÁ PENSOU O POVO NORDESTINO SEM O SEU APOIO KKKK ?
O VÉIO TÁ SE LIXANDO PROS VIZINHOS DELE .
O NEGÓCIO É RESPEITAR E O OBEDECER O LULÃO PINGUÇO DO NORDESTE
NA FÉ EU VO ATÉ MAIS

julio disse...

A sargentona Dilma Rousseff até que está gostando desse negócio de espionagem no Brasil. Só assim ela bufa nacionalismo para tentar recuperar pontos nas pesquisas eleitorais. Por outro lado, é uma idiotice peitar os EUA. Quem ignora os estratagemas das grandes potências? Ou a sargentona pensa que a quantidade de satélites das grandes potências perambula em nossa órbita terrestre apenas em missão científica? A sargentona pode espernear sentada que os EUA não vão mudar a sua forma de agir no mundo.