Esse é outro escroque que já merceia ter sido cassada a sua aposentadoria de ministro do STF.O cara é traquino até dizer basta.Basta ver o lobby que sua filha e seu genro faziam perante o STF, basta ver como o escroque meteu a bunda gorda no mensalão tucano, basta ver como o cara, na maior cara de pau, prefaciou o livro de Merdal Pereira sobre o mensalão.Esse sujeito não merece o que o priquito rói.
Por mais de dois
anos, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto,
impediu, com um pedido de vista, que uma ação que questionava o imposto
sindical fosse julgada; demora permitiu que centrais arrecadassem R$ 415
milhões no período; estratégia jurídica, que não contou com o apoio da CUT, foi
liderada pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), da Força Sindical; caso
foi denunciado pela Folha neste domingo e Britto, sondado por Marina Silva para
ser candidato pela Rede Sustentabilidade, disse que "não houve chance de
votar"
A edição da
Folha de S. Paulo deste domingo, em matéria de Rubens Valente, um de seus mais
experientes repórteres, joga luz sobre um fato de há muito insistentemente
comentado nos bastidores de Brasília, tanto no meio político quanto no poder
judiciário: o estranho engavetamento propiciado pelo ex-ministro Ayres Britto
ao fim quase certo do imposto sindical.
De março de 2010
até sua aposentadoria no final de 2012, o ex-presidente do STF impediu, com um
inusitado pedido de “vista”, que o tribunal concluísse o julgamento e quase que
certamente extinguisse o milionário imposto arrecadado pelos sindicatos. Ao
revelar que a longa demora do STF, causada pela interferência do ex-ministro
sergipano e pelo fato dele jamais ter devolvido o processo até o dia de sua
aposentadoria, deu força à uma série de comentários que povoam os subterrâneos
do poder.
O Diretório
Nacional do DEM ajuizou uma ação questionando a legalidade do imposto sindical,
que gera dezenas de milhões de reais todos os meses para os sindicatos através
do repasse de 10% do seu total às centrais sindicais. O imposto é cobrado
através do desconto anual de um dia de trabalho de todos os que possuam
carteira profissional assinada. Em 2012 o montante chegou à estratosférica cifra
de R$ 1 bilhão 880 milhões.
As principais
lideranças das Centrais Sindicais foram chamadas para entendimentos com
advogados de Brasília, apresentados pelo deputado federal Paulo Pereira da
Silva, o “Paulinho da Força”, presidente da Força Sindical, e convidadas a
constituírem um conhecido escritório de advocacia e lobby de Brasília que se
encarregaria de derrotar a ação do Democratas no STF. Esse mesmo escritório,
pertencente a parente direto de ministro de tribunal superior, já foi
investigado pelo Departamento de Polícia Federal na “Operação Voucher”. O 247
conseguiu apurar que a CUT, logo de início, ao tomar conhecimento das
tratativas que se desenvolvivam, declarou-se fora do chamado “esforço comum”,
recusando-se a participar inclusive do financiamento de tal escritório de
advocacia e lobby. Outras centrais teriam aceito.
O pedido de vista
de Ayres Britto, que usualmente não deveria durar mais que uma sessão,
prolongou-se até sua aposentadoria, possibilitando que até hoje – quase um ano
após sua saída do STF – as centrais continuem recebendo centenas de milhões de
reais. Só no período em que Ayres engavetou o processo (10 de março de 2010 até
novembro de 2012), as centrais sindicais embolsaram a impressionante bagatela
de R$ 415 milhões. De novembro de 2012 ao dia de hoje ele continua parado no
gabinete da presidência do STF, agora sob a responsabilidade de Joaquim
Barbosa. E o ganho das centrais sindicais no período está em redor dos R$ 200
milhões.
A explicação de
Ayres de Britto, conhecido pela rapidez que imprimiu à Ação Penal 470, o
“mensalão”, esforçando-se, inclusive para marcar votações decisivas com as
eleições do ano passado, é no mínimo sem fundamento: “não houve chance de
votar”, “recolhi meu voto”, “não houve oportunidade de colocar em pauta”,
etc... Conhecido por sua postura radical contra os condenados no mensalão e
pela sua militância política, hoje muito próximo à Marina Silva e ao seu
partido, o Rede, sendo cotado para ser seu candidato à vice-presidente, ao ser
procurado pela Folha de S.Paulo para dar sua versão dos fatos, Ayres afirmou,
paradoxalmente, que acha "inconveniente para quem deixa o tribunal se
meter e falar sobre um processo ainda em aberto".
Leia a matéria
completa da Folha de S. Paulo:
Com informações de Brasil 247 e Folha.
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