terça-feira, 10 de setembro de 2013

Com Mais Médicos, Padilha silencia a oposição


Aprovação do programa Mais Médicos sobe para 73,9%, segundo pesquisa CNT/MDA; persistência do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, venceu críticas de diferentes lados; sucesso popular do programa, ainda em fase de implantação, subtrai do PSDB bandeira de maior atenção à área de saúde; governador Geraldo Alckmin ficou falando sozinho


247 - A oposição está mordendo a língua. O programa Mais Médicos, atacado por diversas frente, das entidades médicas aos políticos, já é um sucesso popular. Pesquisa divulgada hoje, do instituto MDA, aponta uma grande elevação na aprovação ao programa, de 49% em julho para 73% agora. Não se tem notícia de outra iniciativa oficial com tamanho índice de aceitação.

A persistência do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tem a ver com o resultado. Ao manter intacta a espinha dorsal do Mais Médicos, com a contratação de profissionais estrangeiros, apesar de toda a gritaria contra, ele findou por subtrair uma bandeira da oposição.

Até aqui, afinal, era José Serra, do PSDB, o nome reconhecido como o melhor ministro da área. Agora, Padilha passou a ser forte candidato a tomar esse estandarte. O governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, forte crítico do programa, é outro que perde.

Abaixo, notícia da Agência Brasil a respeito:

Maioria dos brasileiros apoia Programa Mais Médicos, aponta CNT

Carolina Sarres

Repórter da Agência Brasil

Brasília – A maioria da população brasileira é favorável à contratação de médicos estrangeiros por meio do Programa Mais Médicos. Pesquisa divulgada hoje (10) pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) revela que 73,9% dos entrevistados apoiam o programa.

Os dados revelam que 49,6% dos entrevistados acreditam que o programa solucionará problemas graves relacionados à saúde no país. Para 34,7% dos entrevistados, o serviço vai melhorar nos próximos seis meses.

A pesquisa da CNT aponta que os índices de aprovação do Programa Mais Médicos contribuíram para a recuperação da popularidade da presidenta Dilma Rousseff e do governo que, em julho, tiveram índices mais baixos.


Nesta edição, foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 135 municípios de 21 estados, entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro.

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