Aprovação do
programa Mais Médicos sobe para 73,9%, segundo pesquisa CNT/MDA; persistência
do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, venceu críticas de diferentes lados;
sucesso popular do programa, ainda em fase de implantação, subtrai do PSDB
bandeira de maior atenção à área de saúde; governador Geraldo Alckmin ficou
falando sozinho
247 - A oposição
está mordendo a língua. O programa Mais Médicos, atacado por diversas frente,
das entidades médicas aos políticos, já é um sucesso popular. Pesquisa
divulgada hoje, do instituto MDA, aponta uma grande elevação na aprovação ao
programa, de 49% em julho para 73% agora. Não se tem notícia de outra
iniciativa oficial com tamanho índice de aceitação.
A persistência do
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tem a ver com o resultado. Ao manter
intacta a espinha dorsal do Mais Médicos, com a contratação de profissionais
estrangeiros, apesar de toda a gritaria contra, ele findou por subtrair uma
bandeira da oposição.
Até aqui, afinal,
era José Serra, do PSDB, o nome reconhecido como o melhor ministro da área.
Agora, Padilha passou a ser forte candidato a tomar esse estandarte. O
governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, forte crítico do programa, é
outro que perde.
Abaixo, notícia da
Agência Brasil a respeito:
Maioria dos
brasileiros apoia Programa Mais Médicos, aponta CNT
Carolina Sarres
Repórter da Agência
Brasil
Brasília – A
maioria da população brasileira é favorável à contratação de médicos
estrangeiros por meio do Programa Mais Médicos. Pesquisa divulgada hoje (10)
pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) revela que 73,9% dos
entrevistados apoiam o programa.
Os dados revelam
que 49,6% dos entrevistados acreditam que o programa solucionará problemas
graves relacionados à saúde no país. Para 34,7% dos entrevistados, o serviço
vai melhorar nos próximos seis meses.
A pesquisa da CNT
aponta que os índices de aprovação do Programa Mais Médicos contribuíram para a
recuperação da popularidade da presidenta Dilma Rousseff e do governo que, em
julho, tiveram índices mais baixos.
Nesta edição, foram
entrevistadas 2.002 pessoas, em 135 municípios de 21 estados, entre os dias 31
de agosto e 4 de setembro.
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