E agora tucanos corruptos, subservientes? Ainda vão ficar dizendo que a política exterior de Dilma fracassou, que o Brasil está isolado no do País no cenário mundial? Morram de inveja, desgraçados! Já passou o tempo em que chanceler brasileiro arriava as calças pra gringos passarem a mão.O Brasil de Lula e de Dilma agora tem vez e voz nos organismos exteriores.
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Organização
Mundial do Comércio (OMC) elegeu nesta terça-feira (7) o novo diretor-geral da
entidade. O escolhido é o embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, de
55 anos. O brasileiro disputou com o mexicano Herminio Blanco, de 62 anos. O
novo diretor-geral assume o cargo em 31 de agosto substituindo o francês Pascal
Lamy. A eleição foi disputada até o último minuto. O número de votos obtido
pelo brasileiro só deve ser revelado mais tarde.
Azevêdo teve apoio do grupo
Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), além dos países de língua
portuguesa e de várias nações da América Latina, da Ásia e da África. Desde
2008, ele é representante permanente do Brasil na OMC. Azevêdo está diretamente
envolvido em assuntos econômicos e comerciais há mais de 20 anos.
O embaixador brasileiro, que
é diplomata de carreira, foi chefe do Departamento Econômico do Ministério das
Relações Exteriores, Itamaraty, de 2005 a 2006, e chefiou a delegação
brasileira nas negociações da Rodada Doha da OMC, sobre liberalização de
mercados.
Ontem (6) a União Europeia e
a Croácia, que têm 28 votos, fecharam o apoio ao mexicano. Mas os negociadores
brasileiros mantiveram o otimismo, pois o processo eleitoral na OMC não envolve
apenas o voto. É necessário negociar um acordo que agrade a maioria, eliminando
ao máximo o índice de rejeição.
Na eleição da OMC, cada um
dos 159 países que integram o órgão vota no nome de sua preferência. Para
vencer, é preciso ter um mínimo de 80 votos e obter o consenso entre as nações.
A escolha é feita em três etapas.
O processo de eleição para a
OMC começou no final de março, com nove candidatos. Na segunda fase, encerrada
no dia 25, ficaram cinco. No final de abril, a OMC comunicou que tinham passado
à fase final apenas os candidatos do Brasil e do México. Os presidentes do
Brasil, Dilma Rousseff, e do México, Enrique Peña Nieto, participam diretamente
das negociações, dando telefonemas e conversando com os líderes mundiais.
Edição: Juliana Andrade
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