José Serra, FHC, Aécio Ébrio, como não têm moral para criticar o governo Dilma delegaram essa tarefa para o rola-bosta Reinaldo Azevedo.Dentre as tarefas delegadas está a política exterior do governo do PT.Só que, pelo texto que segue, o rola-bosta, ao invés de apresentar argumentos consistentes contra a escolha de Roberto Azevedo, envereda pelo caminho da estupidez, má-fé e inveja.O rola-bosta esquece que o Brasil, durante o governo Lula, venceu os EUA no caso dos subsídios do Algodão, esquece da vitória do Brasil na OMC contra o açúcar subsidiado da UE.Ora, se é assim, como é que diretoria-geral da OMC não quer dizer absolutamente nada?Claro que quer dizer.Essas vitórias foram conquistada com a ajuda de Roberto Azevedo, entendeu, seu pulga-de-cu? Sei que é difícil, que é duro Reinaldo Rola-bosta aceitar uma conquista feito essa do Brasil, de ter um diretor-geral na OMC, que, para mim, é muito mais importante que a do Papa, agora, rola-bosta, não precisa ficar tão magoado assim com a conquista.Faz o seguinte:enfia o dedo na tua cloaca imunda e rasga.
Um brasileiro na OMC: o
mundo aplaude a nossa incompetência porque isso lhe é irrelevante!
Todos estão felizes e
batendo bumbo! Que bom! O brasileiro Roberto Azevêdo venceu o mexicano Herminio
Blanco e será o diretor-geral da OMC, a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Trata-se de uma eleição democrática, em que sempre é possível, nos votos ao
menos, a vitória dos pequenos sobre os grandes. “Endoidou, Reinaldo? A disputa
entre um mexicano e um brasileiro pode ser assim definida?” Pode quando se
consideram as visões de mundo que estavam em disputa: a de Blaco, que triunfou,
e a de Azevêdo, que naufragou.
O Brasil apostou tudo na
chamada Rodada Doha, que buscava eliminar barreiras do comércio mundial. Deu
errado! Em 2008, ficou claro que o mundo escolhia outro caminho, mas o Brasil
se aferrou à escolha multilateralista por razões ideológicas. Alguém dirá: “Deu
certo! Olhem o Azevêdo lá!”. Lá onde? Ter conquistado a diretoria-geral da OMC
não quer dizer absolutamente nada. O agora escolhido é um dos luminares da área
econômica do Itamaraty desde 2005. É, portanto, um dos apóstolos de uma
política que deu errado.
Desde 1991, quando se tornou
membro do Mercosul, o Brasil fechou, ATENÇÃO”!, três acordos bilaterais: com
Israel, Egito e… Palestina! Só o primeiro está em vigência. Parece piada, mas é
assim mesmo. Até 10 de janeiro de 2013, a OMC tinha registrados nada menos de
543 acordos bilaterais. Estavam em vigência 354 deles — a metade havia sido firmada
a partir de 2003. Mas o Brasilzão véio de guerra estava lá, com a sua posição
supostamente evangelizadora, tomando na cabeça, mas orgulhoso em poder dar
lições ao mundo de multilateralismo.
E Azevêdo é um desses
evangelistas, que fazem questão de manter o Brasil numa espécie de trilha
missionária, quando fica evidente que o mundo tinha feito outra opção. Consta
que pode ter tido o apoio de 106 países para ser diretor-geral da OMC.
Certamente os pequenos e ressentidos, que também fizeram a escolha errada,
contribuíram para essa avalanche de votos.
“Ah, um brasileiro consegue
um feito notável, e o Reinaldo, só para encher o saco do PT, não aplaude!” Não
é isso, não! Tento de novo: Azevêdo é um dos apóstolos de uma escolha que foi
desastrosa para o Brasil, que está marginalizando o país no comércio mundial.
Não fossem as commodities que produzimos — e o mundo (quero dizer, a China!)
precisa delas —, estaríamos numa posição ainda mais difícil. Enquanto EUA,
União Europeia, México, o Chile e o Peru — sim, o Peru! — fazia acordos
bilaterais, o Brasil continuava e continua atrelado a um Mercosul que, hoje, só
traz prejuízos ao país. Existe para que possamos ser permanentemente
trapaceados pela Argentina, que impõe as barreiras que quiser, quando bem
entende.
Tento de novo: estão em
curso 354 acordos bilaterais no mundo — metade firmada de 2003 para cá. O
Brasil assinou três e mantém apenas um: com Israel. Os EUA estabeleceram 14
acordos bilaterais. Do outro lado, muitas vezes, há blocos de países. E negocia
um portento com a União Europeia, que, por sua vez, participa de 32. A China,
com a importância que assumiu no mundo, já assinou 15. O Brasil… Bem, o Brasil
mantém apenas um. “Com a União Europeia?” Não! Com Israel. Com a Palestina e
com o Egito, não deu certo!
Azevêdo na OMC significa que
o resto do mundo aplaude a nossa incompetência. Até porque os EUA, a União
Europeia, a China, o Canadá, o Chile e o Peru continuarão a fazer os seus
acordos bilaterais, independentemente do evangelho de Azevêdo. Poderão até
declarar o Brasil campeão moral do multilateralismo, mas continuarão mesmo a
ganhar dinheiro com o bilateralismo.
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