Ao lançar o
programa 'Mais Médicos', que vai abrir 10 mil vagas para atuação de médicos em
periferias e municípios de interior, presidente Dilma Rousseff diz que a
prioridade é atender brasileiros com dignidade e humanidade; "Se não
tivermos o número suficiente de médicos brasileiros, nós buscaremos médicos
onde houver bons médicos", disse; ministro da Educação, Aloizio Mercadante
destacou a importância de desconcentrar os cursos de medicina, hoje localizados
nas regiões Sul e Sudeste, e anunciou que a formação dos médicos no país
incluirá dois anos de serviço no SUS
"Nosso
objetivo é levar mais saúde para o interior do país", disse a presidente
Dilma Rousseff ao lançar o programa 'Mais Médicos' nesta segunda-feira. Em seu
discurso, a presidente lembrou os cinco pactos que propôs ao país, em reunião
com governadores e prefeitos. "Todos esses cinco pactos são de grande
importância para o povo brasileiro, mas o pacto que estamos aqui hoje
consolidando talvez seja o mais essencial deles, porque se trata de um pacto
pela vida, um pacto pela saúde de todas as brasileiras e todos os
brasileiros", discursou a presidente.
O maior desafio
para a presidente é "suprir a rede com profissionais em quantidade
suficiente para atender com qualidade toda a população", principalmente
aos que moram nas menores cidades e nas grandes periferias. "Vamos
acelerar os investimentos em equipamente e infraestrutura física, que já
alcançam o valor de R$ 7 bilhões", disse Dilma. O segundo eixo é a
formação de médicos, a partir da criação de vagas especialmente em regiões que
não têm cursos de medicina.
Dilma disse ter
certeza de que "vários médicos brasileiros atenderão ao chamamento para
trabalhar nas regiões mais carentes do país". "Não ha nada mais
terrível para uma mãe do que não ser capaz de dar atendimento ao seu
filho", comentou, acrescentando: "Nunca é demais lembra que, assim
como não se faz a educação sem professores, não se faz saúde pública de
qualidade sem médicos, e é disso que esse programa trata".
Segundo a
presidente, não se pode obrigar um profissional da capital a ir trabalhar no
interior. "Mas nós precisamos admitir honestamente que algo deve ser feito
para que todos os brasileiros têm direito a um médico", disse, louvando a
segundo ciclo, no Sistema Único de Saude, na formação dos médicos que começarem
a estudar a partir de 2015. "Até que essa nova geração, para que hoje nós
criamos as condições para ampliar, chegue ao mercado de trabalho, as pessoas
vão continuar precisando de médicos", ressalvou, questionando: "quem
vai atender aos brasileiros que não têm acesso a médicos?".
"Se não
tivermos o número suficiente de médicos brasileiros, nós buscaremos médicos
onde houver bons médicos. Esse é o compromisso do meu governo. Nos interessa
interiorizar e assegurar em cada estado, em cada cidade, em cada residência, a
garantia de um atendimento médico", resumiu a presidente.
Formação
O ministro da
Saúde, Alexandre Padilha, garantiu, durante o lançamento do programa, que o
governo brasileiro não vai discriminar nenhuma nacionalidade no incentivo à
vinda de médicos estrangeiros para o país. Reportagem da Folha de S.Paulo
noticiou que deixou de ser prioridade para o governo 'importar' seis mil
médicos cubanos. "A população brasileira não pode esperar pela formação de
novos médicos", disse o ministro, justificando a partir de pedidos de
vários prefeitos a atração de profissionais estrangeiros, que deve suprir a
falta de médicos no país até as políticas educacionais anunciadas nesta
segunda-feira surtirem efeito.
O ministro da
Educação, Aloizio Mercadante, iniciou a cerimônia destacando que, "do ano
2000 para cá, houve um salto importante nas matrículas dos cursos de
medicina", mas que o Brasil ainda tem uma oferta de matrículas de curso de
medicina do que países com PIB per capita equivalente. Tocantins, por exemplo,
tem um grande número de cursos de medicina, mas um baixo número de médicos, o
que indica falta de instituições para residência médica, área em que São Paulo,
apesar do baixo número de cursos, se destaca.
Mercadante disse
que a meta é criar 11,4 mil novas vagas em medicina nos próximos cinco anos, e
de forma desconcentrada, já que as regioões Sul e Sudeste concentram atualmente
a maioria das instituições de ensino na área. Segundo o ministro, de acordo com
o plano do governo, a partir de 2015, todos estudantes da rede pública de
ensino concluiriam sua formação de oito anos trabalhando dois deles na
"saúde popular", no Sistema Único de Saúde. "Não queremos apenas
mais médicos, queremos bons médicos formados no Brasil!", destacou.
Detalhes
O governo federal
vai abrir cerca de 10 mil vagas para médicos para atuação exclusiva na atenção
básica em periferias de grandes cidades, municípios de interior e no Norte e
Nordeste do país. O salário deles deve ficar em torno de R$ 10 mil.
Inicialmente, as vagas serão destinadas a profissionais com diploma obtido no
Brasil ou validado pelo Revalida. Caso esses profissionais não preencham todas
as vagas do programa, o governo anunciará um "trâmite diferenciado"
para trazer médicos diplomados em outros países.
Nesse caso, o
Ministério da Saúde adiantou que o contrato será temporário, de, no máximo,
três anos. Além disso, os diplomas estrangeiros devem ter origem em
"universidades reconhecidas internacionalmente". "Se o exame
fosse realizado, não poderíamos determinar onde esse profissional poderia
atuar, o que, possivelmente, não resolveria o problema instalado de falta de
médicos nas regiões mais carentes do país", explicou, em nota, o
Ministério da Saúde, para justificar a
dispensa do Revalida.
Polêmica
O médico
estrangeiro, ao chegar ao Brasil, passará por três semanas de treinamento e
avaliação, para capacitar-se em língua portuguesa e em saúde básica. Para o
Ministério da Saúde, faltam médicos no país, embora as entidades digam que os
médicos brasileiros não preenchem vagas em determinados locais por falta de
estrutura, e não porque estão em número insuficiente.
A vinda de médicos
com diploma estrangeiro sem a a aprovação no Revalida foi motivo de diversas
manifestações em todo o país. Para eles, é um risco para a saúde pública trazer
médicos que não conhecem a realidade brasileira. "Nós não vamos permitir
que a população brasileira seja atendida por médicos desqualificados e que não
tiveram a sua competência avaliada", disse Roberto d'Ávila, presidente do
Conselho Federal de Medicina.
Com Agência Brasil
4 comentários:
os medicos so querem ficar nas grandes cidades, entao que se abra universidades nas cidades do interior e que se forme medicos por la para por la ficar. Outra opçao seria. constroi-se hospitais emergencias, e postos de saúde depois abre concurso na cidade onde estar estes orgaos pois quem passar ja fica logo sabendo que tem que permanecer onde fez o concurso. nao pode pedir transferencia,
Eu acredito muito que os médicos estão preocupados com a saúde do povo Brasileiro, também acredito em papai Noel.
Eu acredito muito que os médicos estão preocupados com a saúde do povo Brasileiro, também acredito em papai Noel.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
CHUPA ESSA NORDESTINO!!
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