Aécio Neves, já antevendo a sua iminente derrota na eleição do ano que vem, tenta ter no caso do senador corrupto da Bolívia uma boia de salvação.O mesmo Aécio que condena a diplomacia do Brasil, fecha os olhos para a humilhação sofrida pelos médicos cubano.O mesmo Aécio que critica os corruptos do PT defende os políticos corruptos do PSDB e da Bolívia.
Mas vamos lá para o que diz nota de Aécio Neves no caso Molina.
"É deplorável,
sob todos os aspectos, a atitude tomada pelo governo da presidente Dilma
Rousseff no episódio envolvendo a transferência do senador boliviano Roger
Pinto Molina para o país.Não é nada deplorável. Deplorável é um candidato a presidente defender um corrupto.
Ao expor à
execração pública o diplomata Eduardo Saboia, o governo brasileiro se curva,
mais uma vez, a conveniências ideológicas. Mais grave ainda, abandona as
melhores tradições da nossa diplomacia.Foi o senhor Saboia que expôs à execração pública a diplomacia do Brasil, ao libertar um corrupto da Embaixada brasileira sem conhecimento de seus superiores.
Historicamente, a
prática do Itamaraty sempre se pautou no respeito aos direitos humanos, na
defesa intransigente da liberdade, na obediência estrita ao estado democrático
de direito. Trata-se de tradição centenária, sempre honrada pela nossa
chancelaria sob inspiração do Barão do Rio Branco.Historicamente, mais precisamente antes de 2003, os ministros de Relações do Brasil arriavam as calças para os norte-americanos enfiar o dedo nas suas cloacas.
Infelizmente, porém,
nos últimos anos tais valores deixaram de orientar nossa diplomacia,
suplantados por uma visão apequenada, míope e distorcida acerca do papel do
Brasil no mundo. O peso da ideologia tem vergado a atuação da nossa
chancelaria.O Brasil ganhou respeito do mundo após a chegada de Lula ao poder, antes disso o Brasil era tratado como um país subserviente.
Claramente o
encarregado de negócios da embaixada brasileira em La Paz agiu movido pelos
mais elevados valores morais, por razões humanitárias e em defesa da dignidade
humana.Vai saber os motivos que levaram Saboia a libertar um senador corrupto.Tenho minhas dúvidas acerca dos tais valores morais apregoados pelo rei do pó.
Fez o que qualquer
homem de bem faria numa situação como a que ele vinha enfrentando há 15 meses:
agiu para permitir que um cidadão perseguido pelo governo da Bolívia, e que há
meses obtivera asilo do governo brasileiro, pudesse voltar a viver com
dignidade.
Já o governo da
presidente Dilma preferiu, mais uma vez, submeter-se às imposições do governo
Evo Morales e jamais atuou efetivamente para solucionar o impasse diplomático e
garantir ao senador Molina a concessão do salvo-conduto que as boas normas do
direito internacional recomendam e impõem em situações assim.Não Aécio, foi-se o tempo que o Brasil era submisso ao governo dos EUA e afins.
O recente episódio
envolvendo o senador Molina é apenas mais um de um triste retrospecto, que
inclui a tíbia reação de Brasília à desapropriação de ativos da Petrobras na
Bolívia em 2006. Prosseguiu com a deportação em tempo recorde de dois boxeadores
cubanos durante os jogos Pan-Americanos de 2007; o apoio à tentativa de
retomada do poder em Honduras por Manuel Zelaya; os afagos ao governo iraniano;
a sanção imposta ao Paraguai após a deposição de Fernando Lugo da presidência
do país; e a condescendência com que, sob orientação petista, nossa diplomacia
trata o regime cubano e o bolivarianismo da Venezuela.Vixeeee! Aécio Ébrio encarnou o papel de Carlos Lacerda em versão piorada.Aécio gostava da forma como FHC tratava o corrupto Fujimori, ao apoiar um terceiro mandato para ele e de lhe conceder uma medalha comemorativa(Fujimori).
O PSDB manifesta
seu irrestrito apoio à defesa da dignidade humana, ao respeito a valores
universais do estado democrático e ao direito irrevogável de ir e vir reservado
aos cidadãos de bem.O PSDB apoia tanto a dignidade da pessoa humana que foi num governo tucano que ocorreu o maior massacre da história do Brasil.Aécio defende tanto o direito de ir e vir que fugiu para não fazer o teste do bafômetro.
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