Lula Miranda
Oligarcas,
coronéis, hipócritas, conservadores, reacionários vocês já morreram! Essa nação
já não vos pertence! Esse novo país que ora se alevanta e se agiganta não lhes
pertence!
Os “donos do
Brasil” estão nus!
Isso é o que parece
nos gritar as manchetes da revista Isto É nessas últimas semanas. A mais
recente foi: “A conta secreta do propinoduto – Documentos vindos da Suíça
revelam que conta conhecida como “Marília”, aberta no Multi Commercial Bank, em
Genebra, movimentou somas milionárias para subornar homens públicos e conseguir
vantagens para as empresas Siemens e Alstom nos governos do PSDB”.
E agora, José
[Serra]? E agora, Geraldo Alckmin? E agora, FHC? E agora, Merval Pereira? E
agora, Sardenberg? E agora, Joaquim Barbosa?
E agora, todos os
hipócritas e falsos moralistas desse país?
Os supostos e
pretensos “donos do Brasil” [bem como seus áulicos e sabujos] estão nus!
Isso é o que parece
nos gritar, todos os dias, a “criança” em sua ingenuidade e pureza. Não
propriamente a criança da famosa e tão conhecida fábula que, finalmente, num
arroubo de “criancice”, teve a “coragem” e o “desprendimento” de dizer que o
rei estava nu. Não exatamente essa criança da fábula da roupa nova do rei, mas
essa outra “criança”, que surge a cada nova manhã: o novo Brasil.
Esse novo país que
brota a despeito dos seus líderes e governantes de um passado de ruínas, que,
tal qual fantasmas, insistem em nos assombrar e amedrontar com suas sombras e
semblantes crispados, medonhos, carrancudos. Mas já não temos o medo a nos
subjugar.
Quem vai dizer aos
mortos o seu derradeiro caminho, para que não nos assombrem mais? Quem vai lhes
dar a definitiva e cristalina mensagem: de que já morreram; que já “passaram”;
que seu tempo já passou?
Oligarcas,
coronéis, hipócritas, conservadores, reacionários vocês já morreram! Essa nação
já não vos pertence! Esse novo país que ora se alevanta e se agiganta não lhes
pertence! Pertence ao povo brasileiro, protagonista de seu destino.
Esse novo país que
construímos com a argamassa da coragem e da vontade, desde garotos, guiados
pelo farol da utopia, movidos pelo “tesão” libertário e libertador.
Essa argamassa,
esse nosso artesanato, que moldamos com arte e engenho, foi ungida com a liga
do sangue, suores e lágrimas derramados por nossos companheiros na luta contra
a ditadura. Essa liga, ocioso duvidar, tem a força do mais duro aço. Não se
rompe fácil. Não se romperá assim à toa.
Para que a vida
vingasse, para que a luz sobrepujasse as sombras muitos dos nossos tiveram que
morrer. Não mais!
Com o sangue, suor,
lágrimas e o destemor dos que construíram tijolo a tijolo, num desenho lógico,
mas poético, um novo sindicalismo de lutas e uma nova história para além das
classes dominantes nesse país. Isso é o que nos conta a nossa verdadeira
história. Não a história contada pelos “jornalistas” a serviço dos donos do
poder e do “jornalismo” que serve ao mercado e não à cidadania.
A nossa lavoura é
feita de sangue, suor e lágrimas.
E as flores que
dela irão brotar, estejamos certos, não mais servirão para adornar os salões da
Casa-Grande ou os grandes bailes de máscaras e convescotes de uma elite promíscua,
egoísta, decrépita, ultrapassada.
Os supostos,
pretensos, atávicos, caquéticos “donos” e “sinhozinhos” do Brasil não
conseguirão arruinar a nossa lavoura tão dedicada quanto delicada.
Eu, Lula Miranda,
poeta que sou e me fiz na defesa dos ideais de uma sociedade mais justa e
igualitária, que não traí, essa boa e nobre causa, princípios e fins de toda
uma juventude, tenho fé na força inabalável que as coisas parecem ter quando
elas precisam acontecer – isso já nos ensinaram outras palavras e outros poetas.
Tenho fé na força
das palavras e dos que lutam ao lado da verdade, e faço aqui essa minha prosa
poética como se fora uma espécie de oração.
Os canalhas não
arruinarão a nossa lavoura – delicada e dedicada, reitero!
Os canalhas não
arruinarão a nossa arte e engenho!
Os canalhas não
conseguirão arruinar o nosso jornalismo!
[Em que pese a
falta de decência, o despudor, o escárnio, a degradação social, o vexame de
dois jornalistas da grande imprensa que, recentemente, celebraram e brindaram a
desgraça de seus inimigos políticos, num simulacro de “dia da vitória”,
sugerindo um jantar com degustação de boa comida e vinhos caros.]
Os canalhas não
conseguiram arruinar a nossa alegria!
Os canalhas, os
contumazes violadores da ética, da dignidade e da cidadania não conseguirão nos
desviar de nossa utopia!
3 comentários:
KKKKK
Não guento nem no domingo os Senhor descansa.
Os canalhas 'violadores da ética '.
A nossa lavoura é feita de SANGUE SUORES E LÁGRIMAS KKKKK
oOS CANALHAS NÃO ARRUINARÃO A NOSSA ALEGRIA KKKKK
CADUCOU É?
PIROU OU BEBEU TODAS COM O SEU LULÃO DORMIU COM ELE E TÁ SONHANDO AINDA ..
ô peste nordestina , tem mais é que extinguir todos . É um mal que não serve para nada. Afoguem as mulas e os filhos da s mulas! KKKK
Até mais falso doctor .
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Vá tomar no cu, sua cadela safada, prostituta de quinta categoria,o que você quer está mole nesse momento, mas pode ficar dura se você abrir as pernas.
Valeu Lula Miranda, seu desabafo reflete a maioria dos brasileiros que têm a mínima consciência do que esses crápulas têm feito com o noss País e o nosso povo. Parabéns.
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