O PiG está preocupado em dizer que Lula e Lulinha são bilionários, fato este negado pela Forbes.
A conta tem número
(18.626), foi movimentada no banco Safdié (atual Leumi) e por ela circularam o
equivalente a R$ 64 milhões entre 1998 e 2002; por ela, transitaram recursos
ligados ao escândalo das propinas pagas pela Siemens e pela Alstom a governos
tucanos; parte do dinheiro, que estava depositada numa conta de Jorge Fagali
Neto, ex-secretário do governo FHC, já foi até bloqueada; no entanto, nada do
que foi revelado por Istoé ecoou no Jornal Nacional ou nas edições dominicais
da Folha e do Estado; blindagem ou cumplicidade?
Neste fim de
semana, a revista Istoé publicou uma reportagem bombástica. Assinada por
Claudio Dantas Sequeira e Pedro Marcondes de Moura, ela trouxe a conta secreta
usada por operadores do PSDB na Suíça (leia mais aqui). Ela tem número
(18.626), foi aberta no banco Safdié, que hoje se chama Leumi, e por ela
transitaram R$ 64 milhões apenas entre os anos de 1998 e 2002.
Todas as
informações da reportagem estão amparadas em documentos oficiais, que fazem
parte da investigação do chamado propinoduto tucano, vinculado às empresas
Alstom e Siemens, que forneceram equipamentos para o metrô de São Paulo e para
as empresas de energia paulistas. Entre as revelações, há até a informação de
que parte dos recursos já foi bloqueada por autoridades suíças, a pedido do
governo brasileiro. Estavam depositados numa conta de Jorge Fagali Neto, que
foi secretário do governo FHC. Seu irmão, José Jorge Fagali, presidiu o metrô
no governo de José Serra.
Diante da gravidade
dos fatos, seria natural que a reportagem ecoasse hoje ainda no Jornal Nacional
e, um dia depois, nas edições dominicais de grandes jornais como a Folha e o
Estado de S. Paulo.
No entanto, quando
se trata do PSDB, há uma espécie de pacto de silêncio na mídia. Como as
macaquinhos da imagem acima, ninguém viu nada, ninguém ouviu nada e, portanto,
ninguém falará nada sobre o caso. É como se o escândalo, simplesmente, não
existisse.
No JN, da Globo,
nada sobre o caso. Nas edições dominicais dos jornais, que já circulam neste
sábado, também não.
Por que será?
Blindagem? Cumplicidade?
E já que perguntar não
ofende, qual seria o tratamento se a conta batizada como "Marília"
estivesse vinculada a outro partido político.
Com informações do Brasil 247
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