quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Barroso: 'Corrupção não pode ser politizada'

O advogado Luís Roberto Barroso defendeu hoje (5), durante sabatina no Senado, a proatividade do Judiciário na definição de regras quando houver omissão do Legislativo e do Executivo. A sabatina é etapa necessária à aprovação do nome dele para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi indicado no dia 23 de maio pela presidenta Dilma RousseffO Ministro Luis Roberto Barroso afirmou hoje, durante o julgamento da Ação Penal 470, ser "impossível exagerar a gravidade e o caráter pernicioso [do mensalão], mas, a bem da verdade, é no mínimo questionável afirmar que se trata do maior escândalo [de corrupção]", disse. "Talvez o que se possa se afirmar, sem sombra de dúvidas, é que foi o mais investigado de todos"


Em seguida, o magistrado citou casos anteriores de corrupção e afirmou, "não se deve fechar os olhos para que o mensalão não constituiu um fato isolado na política nacional". "Ao contrário, ele se insere em uma tradição lamentável, que vem de longe."
Barroso relembrou a recente onda de protestos no país, reflexo, para ele, da "incapacidade da política institucional de vocalizar os anseios da sociedade", e disse que a "corrupção não pode ser politizada."
"Não existe corrupção do PT, do PSDB ou do PMDB. Existe corrupção. Não há corrupção 'nossa' e 'deles'. A corrupção é um mal em si e não pode ser politizada", afirmou.
Tai um juiz imparcial, que julga em conformidade com as provas dos autos, sem se importar com o que diz o PiG e os coxinhas.

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