De tanto ver
absurdos no Supremo, me perguntei se não haveria um código de conduta.
Coisas assim me
intrigaram: a) Fux ter relações estreitas com um grande escritório de
advocacia; b) Joaquim Barbosa pagar uma viagem para uma jornalista do Globo
cobrir uma palestra irrelevante sua na Costa Rica. O detalhe é que o avião
usado para a boca livre barbosiana foi o da FAB; c) Gilmar Mendes num cargo tão
vital mesmo sendo, como disse certa vez Eliane Cantanhêde, "muito
tucano"; Ayres Britto tão ligado a jornalistas – dos quais deveria manter
distância olímpica, em nome da justiça e do recato — a ponto de escrever o
prefácio de um livro de Merval Pereira.
Poderia listar
outras coisas, mas vou poupar a paciência do leitor.
Pesquisei, e para
relativa surpresa minha descobri que sim, existe um manual de conduta.
Não é ruim, desde
que seja seguido.
Dada a atitude
destrutiva e desagregadora de JB, tão brutalmente exposta em sua agressão a
Lewandowski, um ponto me chamou a atenção.
Reproduzo-o:
"CORTESIA
O magistrado tem o
dever de cortesia para com os colegas, os membros do Ministério Público, os advogados,
os servidores, as partes, as testemunhas e todos quantos se relacionem com a
administração da Justiça.
Parágrafo único.
Impõe-se ao magistrado a utilização de linguagem escorreita, polida, respeitosa
e compreensível."
Ou Joaquim Barbosa
desconhece o manual ou o despreza. É um exemplo tenebroso que o presidente da
mais alta corte passa aos integrantes do sistema judiciário nacional. Quem não
se lembra da forma como ele se dirigiu a um repórter do Estadão que lhe fez uma
pergunta diferente das louvaminheiras que jornalistas da Veja e da Globo
costumam lhe fazer?
JB vai se
assemelhando, cada vez mais, ao alienista de Machado de Assis. Acha que o
problema está em todo mundo quando, na verdade, ele é o problema.
Fonte:DCM
Um comentário:
Sério mesmo que defende o Lewandowski? Kkkkkkkkkkkkkkkkkk tu é muito comédia
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