É difícil calcular quanto os tucanos receberam de propina no superfaturamento das obras do metrô.Esses tucanos inda vão pagar caro pelo mal que fez(e continuam fazendo) a São Paulo.Mas não espere isso do Poder Judiciário e do Ministério Público de São Paulo, que andam pari passu com as roubalheira dos tucanos.O povo paulistano é que tem que agir.
Na segunda-feira
(5/8) o Cade ( Conselho Administrativo de Desenvolvimento Econômico) recebeu
nova denúncia sobre indícios de cartel em contratos referentes a modernização
de trens do Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo). A denúncia foi
oferecida pela Fenametro (Federação Nacional dos Metroviários) e aguarda
análise por parte do Cade, para ser encaminhado ou não para investigação.
Os contratos de
reforma de trens da linha 1 (azul) e 3 (vermelho) do metrô são alvo de
inquérito pela 8ª promotoria da fazenda pública do MP-SP (Ministério Público de
São Paulo). Neste inquérito do MP-SP
estão representados: Companhia do Metropolitano de São Paulo, Consórcio
Modertrem (Alstom e Siemens), Consórcio BTT (Bombardier, Tejofran e Temoinsa),
Consórcio Reformas Metrô (Alstom e IESA) e Consórcio MTTRENS (MPE, Trans
Sistemas e Temoinsa).
O Última Instância
teve acesso ao documento oferecido pela Fenametro ao Cade nesta segunda. De
acordo com a denúncia “em 2009, o Metrô decidiu abrir concorrência para
reformar 98 trens, alguns com mais de 30 anos de uso, ao custo total de 1,75
bilhão de reais . Ao optar pela “modernização”, em vez da aquisição de novos
trens, seria natural supor que o Metrô teve uma economia considerável . Não é
isto que se verificou . Na prática, o valor de cada composição reformada
equivale a 86% do preço de um trem novo, segundo o deputado estadual Simão
Pedro (PT-SP), autor da representação encaminhada ao Ministério Público
[MP-SP]”.
A denúncia também
apresenta dados sobre a modernização de sistemas de sinalização no Metrô, que
teve resultado de licitação publicado no DOU (Diário Oficial da União) em 12 de
agosto de 2008. “Estamos em 2013 e o sistema não foi aprovado nos testes da
linha 2 (verde)”, afirma o documento. Segundo a Fenametro, a Alstom – vencedora
da licitação – “não possui experiência para a implantação deste tipo de sistema
em linhas de operação”.
O Última Instância
entrou em contato com a Assessoria de Comunicação do Cade e foi informado de
que, assim como os outros processos admitidos no órgão, caso este seja aceito
irá tramitar em sigilo.
Ao conversar com a
assessoria do Palácio do Governo de São Paulo, que atualmente está responsável
por responder sobre os casos de indício de cartel, o Última Instância foi
informado que a comunicação do governo estadual não tem emitido nota oficial
para falar dos casos de denúncias em licitações no Metrô e na CPTM.
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