terça-feira, 13 de agosto de 2013

Corrupção sem fim no governo tucano de São Paulo




É difícil calcular quanto os tucanos receberam de propina no superfaturamento das obras do metrô.Esses tucanos inda vão pagar caro pelo mal que fez(e continuam fazendo) a São Paulo.Mas não espere isso do Poder Judiciário e do Ministério Público de São Paulo, que andam pari passu com as roubalheira dos tucanos.O povo paulistano é que tem que agir.



Na segunda-feira (5/8) o Cade ( Conselho Administrativo de Desenvolvimento Econômico) recebeu nova denúncia sobre indícios de cartel em contratos referentes a modernização de trens do Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo). A denúncia foi oferecida pela Fenametro (Federação Nacional dos Metroviários) e aguarda análise por parte do Cade, para ser encaminhado ou não para investigação.

Os contratos de reforma de trens da linha 1 (azul) e 3 (vermelho) do metrô são alvo de inquérito pela 8ª promotoria da fazenda pública do MP-SP (Ministério Público de São Paulo).  Neste inquérito do MP-SP estão representados: Companhia do Metropolitano de São Paulo, Consórcio Modertrem (Alstom e Siemens), Consórcio BTT (Bombardier, Tejofran e Temoinsa), Consórcio Reformas Metrô (Alstom e IESA) e Consórcio MTTRENS (MPE, Trans Sistemas e Temoinsa).

O Última Instância teve acesso ao documento oferecido pela Fenametro ao Cade nesta segunda. De acordo com a denúncia “em 2009, o Metrô decidiu abrir concorrência para reformar 98 trens, alguns com mais de 30 anos de uso, ao custo total de 1,75 bilhão de reais . Ao optar pela “modernização”, em vez da aquisição de novos trens, seria natural supor que o Metrô teve uma economia considerável . Não é isto que se verificou . Na prática, o valor de cada composição reformada equivale a 86% do preço de um trem novo, segundo o deputado estadual Simão Pedro (PT-SP), autor da representação encaminhada ao Ministério Público [MP-SP]”.

A denúncia também apresenta dados sobre a modernização de sistemas de sinalização no Metrô, que teve resultado de licitação publicado no DOU (Diário Oficial da União) em 12 de agosto de 2008. “Estamos em 2013 e o sistema não foi aprovado nos testes da linha 2 (verde)”, afirma o documento. Segundo a Fenametro, a Alstom – vencedora da licitação – “não possui experiência para a implantação deste tipo de sistema em linhas de operação”.

O Última Instância entrou em contato com a Assessoria de Comunicação do Cade e foi informado de que, assim como os outros processos admitidos no órgão, caso este seja aceito irá tramitar em sigilo.

Ao conversar com a assessoria do Palácio do Governo de São Paulo, que atualmente está responsável por responder sobre os casos de indício de cartel, o Última Instância foi informado que a comunicação do governo estadual não tem emitido nota oficial para falar dos casos de denúncias em licitações no Metrô e na CPTM.

A reportagem entrou ainda em contato com a Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado São Paulo e aguarda retorno com um posicionamento.Última Instância

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