O bom e velho PiG adora dar uma forcinha aos tucanos.O Portal Uol anuncia a matéria a seguir tentando salvar as plumas dos tucanos paulistanos.Segundo o Uol, a Alston pagou U$$ 20 milhões de propina a partidos políticos brasileiros.Nana, nina, não! Peraí! A Alston pagou propina a políticos do PSDB, que governa o estado de São Paulo há 20 anos, e ao DEM, que governou brasileira por um bom período de tempo.Não tem essa de dizer que todos os partidos de São Paulo receberam propina da Alston. Nada disso.O PT que faz mais de 12 anos que exige providência, inclusive com o pedido de várias CPIs, no sentido de apurar as denúncias de corrupção nos governos Covas/Alckmin/Serra, que foi citado expressamente como parte do esquema de propina tucano.O PiG quer com isso arrastar o PT para o centro do escândalo Siemens/PSDB.A TV Globo também tenta dar uma forcinha os tucanos, em reportagem exibida agora há pouco no Jornal Hoje, comandado por Ana Ameba Berg, fez de tudo para os tucanos saírem bem na fita, exibiu, inclusive, uma reunião com Geraldo Alckmin dizendo que vai convocar a sociedade civil para acompanhar a investigação.Geraldo Alckmin apareceu na matéria com cara de quem nunca soube nada sobre a quadrilha que lesou os cofres públicos em mais de R$ 1 bilhões de reais(Esquema Alston/Siemens).Só sendo brincadeira, até os trilhos dos metrôs paulistanos sabem que esse esquema de corrupção se arrasta há mais de 20 anos.Coitado do picolé do chuchu, só ele que não sabia do esquema Siemens-Alston-PSDB.
"A Alstom destinou
mais de US$ 20 milhões (R$ 45,5 milhões na cotação desta sexta-feira) em
propinas ao Brasil e parte do dinheiro foi parar em cofres de partidos
políticos.
A constatação faz
parte da investigação realizada pela Justiça suíça e foi obtida com
exclusividade pela reportagem. Um grupo de dez pessoas, entre elas os
ex-secretários Jorge Fagali Neto e Andrea Matarazzo, foi indiciado pela Polícia
Federal por causa do esquema de corrupção da empresa francesa, desmantelado
pela apuração na Suíça.
A investigação
mostra que informes internos da Alstom revelam o esquema para ganhar contratos
públicos no Brasil nos anos 1990. Neles, a empresa francesa indica o pagamento
de propinas para financiar partidos.
A constatação da
Justiça de Berna é de que há "evidências claras de suborno" e até uma
"tabela oficial" de propina no Brasil. O dinheiro foi destinado a
diversos projetos de energia no Brasil, envolvendo Furnas, Eletropaulo, a Usina
de Itá e outros empreendimentos.
Um dos depoimentos
que marca o caso é o de um colaborador do esquema, Michel Cabane, confirmando
que a "Alstom e a Cegelec [subsidiária da Alstom] estavam trabalhando
juntas para organizar uma cadeia de pagamentos para tomadores de decisão no
Brasil". Havia até mesmo uma lista de nomes de brasileiros na empresa.
A Justiça suíça
teve acesso a um comunicado interno da Alstom, de 21 de outubro de 1997. Nele,
o então diretor da Cegelec Andre Botto escreveu que o dinheiro era propina.
"Isso é uma política de poder pela remuneração", afirmou.
"Ela é uma
'negociated' via o ex-secretário do governador (RM). Ela cobre - as finanças do
partido - o Tribunal de Contas [do Estado] e a Secretaria de Energia."
A meta era cometer
o que os suíços ironizaram como "um crime perfeito". Parte do
dinheiro iria para os políticos, parte para o tribunal e parte para o
secretário de Energia que daria os contratos.
Políticos
A Justiça suíça não
citou partido, mas indicou que a participação política estava sempre presente.
Naquele momento, o Estado de São Paulo era governado pelo PSDB.Não citou partidos, não, citou expressamente o PSDB, que comanda São Paulo há 20 anos.
RM seria Robson
Marinho, conselheiro do TCE, que, depois de coordenar a campanha de Mário Covas
em 1994, foi chefe da Casa Civil entre 1995 e 1997.
O Ministério
Público suíço revelou cada uma das transferências às contas de Marinho no banco
Safdie em Genebra. O dinheiro chegaria via uma offshore uruguaia, a MCA.
Quem também é
citado é Romeu Pinto Junior, indiciado como uma das pessoas que teria
organizado o pagamento de propinas por meio da MCA. A investigação revela que,
em media, 7,5% do valor dos contratos eram destinados ao pagamento de propinas.
"De acordo com
essas declarações, 7,5% e 1,13% dos contratos iam para a MCA, 3,1% para a Taltos
e 0,6% para a Andros, 1,5% para a Splendore." Essas eram empresas
fictícias criadas.
Outra empresa era a
brasileira Alcalasser, pela qual teriam passados mais de 50 milhões. Em
depoimento a autoridades francesas, o ex-diretor financeiro da Cegelec, Michel
Mignot, confirma que a Alcalasser foi criada para pagar propinas.
"Ela servia
para as comissões", respondeu à Justiça. Seu superior, Yves Barbier de La
Serre, ex-secretário-geral da Cegelec, também confirmou a
"caixa-preta". As informações são do jornal "Uol, com informações do Estadão.
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