Será que é um novo Paulo Preto, aquele de R$ 4 milhões de reais? Tucanos corruptos ,prestem a atenção ao que Paulo Preto disse:"Não se larga um
líder ferido na estrada a troco de nada”.
Se Robson Marinho
contar o que sabe, elo entre cartel no metrô paulista e gestões do PSDB pode se
fechar; ex-chefe da Casa Civil de Mario Covas, atual deputado federal já tem
US$ 3 milhões identificados em contas secretas na Suíça; suspeita é origem na
Alstom; chefão entre os tucanos, Marinho já foi presidente da Assembleia e
conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (foto); na Siemens, escândalo
derruba presidente no Brasil Peter Loscher; governador Geraldo Alckmin virou
alvo das ruas; investigação chega ao paraíso fiscal de Liechtenstein
Os tucanos de
São Paulo tem mais um homem-bomba – e dos graúdos. Robson Marinho, o deputado
federal que está ligado a contas secretas na Suíça com cerca de US$ 3 milhões
em depósitos, é esse personagem. Poderoso desde os tempos em que os atuais
social-democratas paulistas se aninhavam no PMDB, Marinho foi chefe da Casa
Civil do governo Mario Covas, em 2000, presidiu a Assembléia Legislativa e foi
conselheiro do Tribunal de Contas dos Estado.
De estilo
tonitruante, passou a ser uma figura queimada no partido desde que o Ministério
Público obteve de autoridades da Suíça, este ano, a confirmação da existência
de suas contas no exterior. Agora, espera-se no MP a chegada de novas
informações, vindas do Principado de Liechtenstein, vizinho à Suíça, de forma a
rastrear o trânsito de grandes recursos no circuito de empresas e bancos do
paraíso fiscal. O alimentador desse esquema seria a multinacional Alstom, que
teria feito sua amarração com os tucanos a partir do governo Covas e antes
mesmo da Siemens.
Na multinacional
alemã, o presidente no Brasil, Peter Loscher, foi afastado do cargo, numa
responsabilização indireta sobre a gestão que teria participado de um cartel
formado por 15 empresas, todas participantes de um esquema de pagamento de
propinas para participar de obras do metrô paulista. Durante o último governo
de Geraldo Alckmin, empreiteiros paulistas não escondiam sua irritação com o
que consideravam extremas dificuldades para a participação de empresas
nacionais nas obras do sistema de trens.
"QUE DEVOLVAM
O DINHEIRO" - As provas que podem chegar da Europa podem deixar a situação
de Marinho insustentável dentro do partido. Foi para ele, interpretam
integrantes do partido, que José Serra deu o recado sobre levar responsáveis
pelo recebimento de propinas a devolver o dinheiro aos cofres públicos. A
investigação formal contra Marinho é a que está mais próxima de chegar a esse
desfecho.
O problema, para os
tucanos, é que Marinho é dono de toda a memória dos bastidores do primeiro
governo Covas e seus subsequentes. Por ele, no Gabinete Civil do Palácio dos
Bandeirantes, passaram todas as articulações políticas, com as respectivas
trocas de promessas, que arquitetaram seguidas vitórias do partido nas eleições
estaduais. No Tribunal de Contas, familiarizou-se com os processos mais
importantes das administrações estaduais, ciente de como foram produzidas
muitas sentenças. Sacrificar Marinho para estacar o sangramento político
provocado pelo escândalo pode parecer fácil, mas tende a ser um drama para os
tucanos. Ele é o homem que sabe demais.
Famosos por fazerem
campanhas políticas faustosas em São Paulo, a suspeita é que os recursos
obtidos com propinas em torno das obras do metrô tenham servido não apenas para
o enriquecimento pessoal dos beneficiados pelo esquema, mas também para a
formação de um caixa dois único para o financiamento de disputas eleitorais.
Da redação, com informações do Brasil 247
2 comentários:
Entra governo, sai governo, e a corrupção do PSDB está lá: firme, forte e sem qualquer punição. É o ETERNÃO TUCANO.
Entra governo, sai governo, e a corrupção do PSDB está lá: firme, forte e sem qualquer punição. É o ETERNÃO TUCANO.
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